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Uma das embarcações especiais que os Estados Unidos destacou para exercícios militares perto da Venezuela é o USS Gravely, com capacidade de transportar 329 militares.
Estados Unidos e Trinidad e Tobago, país no Caribe, vão fazer exercícios militares conjuntos próximo à Venezuela em meio a diversas operações americanas na região. A força militar americana deve atracar no domingo para uma mobilização de cinco dias, que deve durar até 30 de outubro.
Navio de guerra tem altas capacidades ofensivas e defensivas. O USS Gravely é um dos contratorpedeiros da frota americana de 154 metros de comprimento. Ele tem capacidade para transportar 329 pessoas, dois helicópteros e tem sistema antimíssil e mísseis de ataque, como o Tomahawk (de longo alcance) e seis mísseis do tipo MK-46 torpedoes (antisubmarino).
Destróier pode atuar por ar, mar e terra e ser usado em diversas operações. A embarcação, que faz parte da frota Arleigh Burke, pode operar também em conjunto com outras ou sozinho. Na parte tecnológica, a embarcação tem um conjunto de sensores, computadores e softwares que lançam armas e tem o nome do escudo mitológico que defendeu Zeus. Em agosto, os EUA já haviam enviado três navios para a costa do país sul-americano.
Tensão entre Maduro e Trump aumenta após ataques militares americanos contra supostos narcotraficantes. Na quarta, o país afundou um barco no Oceano Pacífico, nas águas perto da América do Sul, a primeira ação militar na região. Antes, os americanos se concentravam em embarcações no Caribe.
Desde setembro, foram feitos sete ataques, que causaram a morte de 32 pessoas.
Maduro afirma que Venezuela quer paz e pede que não haja guerra. nesta quinta-feira (23), após o avanço das operações, ele disse “não à guerra”. “Yes peace, yes peace, forever, peace forever. No crazy war!’ Não à guerra louca! ‘No crazy war!'”, afirmou durante uma assembleia com sindicatos aliados ao chavismo.