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Nasce no México exemplar da menor tartaruga do mundo, em risco de extinção

Nesta área se encontram Puerto Vallarta e Nuevo Vallarta, dois importantes destinos turísticos do México, e por isso parte do hábitat desta tartaruga se perdeu, segundo informação do governo mexicano

Redação Jornal de Brasília

26/08/2025 18h58

mexico animal conservation turtle

Esta imagem mostra uma tartaruga-de-lama-de-Vallarta (Kinosternon vogti) – considerada a menor tartaruga do mundo – após o Zoológico de Guadalajara ter realizado o primeiro parto sob cuidados profissionais, em Guadalajara, estado de Jalisco, México, em 25 de agosto de 2025. A tartaruga-de-lama-de-Vallarta, uma espécie microendêmica de Jalisco ameaçada pelo tráfico ilegal e cujo habitat está sob forte pressão da urbanização, foi classificada como criticamente em perigo de extinção. (Foto de ULISES RUIZ / AFP)

Um exemplar de uma tartaruga em risco de extinção, considerada a menor do mundo, nasceu em um zoológico da cidade de Guadalajara, no oeste do México, na primeira reprodução desta espécie sob cuidados profissionais.

Trata-se de um espécime da tartaruga-de-lama-de-Vallarta (Kinosternon vogti), com quase dez centímetros de comprimento, que vive em pântanos do rio Ameca, que divide os estados de Nayarit e Jalisco, no oeste do país.

Nesta área se encontram Puerto Vallarta e Nuevo Vallarta, dois importantes destinos turísticos do México, e por isso parte do hábitat desta tartaruga se perdeu, segundo informação do governo mexicano.

“É a reprodução, pela primeira vez, da tartaruga-de-lama de Vallarta em um zoológico”, disse à AFP Luis Soto, diretor do Zoológico de Guadalajara.

Soto explicou que o nascimento foi conseguido pois diversas organizações buscaram o apoio da instituição para ajudar a espécie, da qual se acreditava que existissem apenas cerca de 300 exemplares.

Por isso, o zoológico recebeu um grupo de tartarugas que inicialmente foi apreendida pelas autoridades para fins reprodutivos.

Segundo o governo mexicano, a tartaruga foi descrita pela primeira vez em 2018. Por isso, há poucos estudos científicos que “possam falar sobre como mantê-la tanto na vida silvestre como sob cuidados profissionais”, explicou, por sua vez, o biólogo Ricardo Dávalos, chefe do herpetário (espaço para répteis) do zoológico de Guadalajara.

© Agence France-Presse

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