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Mundo

‘Não há um cidadão neste mundo que resista ao charme de Lula’, diz líder do governo sobre Trump

Senador afirma que carisma de Lula favorece retomada de conversas com os Estados Unidos.

Redação Jornal de Brasília

23/09/2025 13h14

Senador Randolfe Rodrigues

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

VICTORIA AZEVEDO
FOLHAPRESS

O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), afirmou que não há nenhuma pessoa no mundo que “resista ao charme” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), referindo-se à fala de Donald Trump na Assembleia-Geral das Nações Unidas nesta terça-feira (23).

Lula e Trump tiveram um breve encontro, entre os discursos dos dois, em meio ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros e a uma série de sanções à autoridades do Brasil. Os líderes se cumprimentaram com um aperto de mão.

Em sua fala, Trump disse que houve uma “excelente química” com o petista e disse que os dois se encontrarão na próxima semana. “Eu só faço negócios com pessoas que eu gosto. E eu gostei dele, e ele de mim. Por pelo menos 30 segundos nós tivemos uma química excelente, isso é um bom sinal”, disse o americano.

Não há detalhes sobre a data exata da conversa, já que houve, por ora, um acerto informal entre os líderes.

Randolfe afirmou à reportagem que sempre houve disposição do Brasil e do presidente da República em dialogar com o governo americano e celebrou a abertura desse canal de comunicação entre os dois países.

“Não há um cidadão neste mundo que resista ao charme de Luiz Inácio. A disposição do Brasil e a disposição do presidente Lula sempre foi de conversar e negociar. A gente recebe com entusiasmo essa disposição do presidente Trump de dialogar”, afirmou.

“O presidente Lula sempre foi assertivo ao afirmar que soberania e democracia não estão sobre a mesa. A defesa de interesses comerciais brasileiros sempre foi prioridade e sempre buscamos essa abertura de diálogo”, continuou o senador.

Em seu discurso, mais cedo, Lula criticou “sanções arbitrárias” e disse que a “agressão contra a independência do Poder Judiciário” no Brasil é inaceitável. “Atentados à soberania, sanções arbitrárias e intervenções unilaterais estão se tornando regra. Existe um evidente paralelo entre a crise do multilateralismo e o enfraquecimento da democracia”, afirmou o petista.

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