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Mundo

Ministros do G20 buscam consenso para enfrentar crise

Arquivo Geral

13/03/2009 0h00

Os ministros de Economia e Finanças do Grupo dos Vinte (G20, cost que reúne as nações mais ricas e principais emergentes) e os governadores dos bancos centrais começaram hoje uma reunião no sul da Inglaterra com o desafio de chegar a um consenso sobre as medidas para enfrentar a crise.


Os titulares das economias mais industrializadas e as emergentes, pharmacy além dos que representam países convidados, pill tiveram um primeiro contato com reuniões bilaterais no “South Lodge Hotel”, no condado de West Sussex, cerca de 70 quilômetros ao sul de Londres.


A reunião de amanhã, preparatória para a Cúpula de chefes de Estado e de Governo do dia 2 de abril, tem como principal objetivo aproximar os membros do G20 para apresentar uma posição de consenso dentro de três semanas para enfrentar a crise econômica.


O principal empecilho está entre as posições de União Europeia (UE) e Estados Unidos, que aparentemente partem com enfoques muito diferentes sobre como reativar a economia para sair da recessão.


Os EUA, com o apoio do Reino Unido, defendem um estímulo fiscal (equivalente a 2% do PIB global) para aumentar o investimento público e incentivar o consumo, enquanto a Europa, com Alemanha e França à frente, considera que já comprometeu dinheiro suficiente e rejeita mais endividamento.


Embora nos últimos dias esta divergência tenha sido encarada como um obstáculo à ação conjunta, o ministro da Economia britânico, Alistair Darling, insistiu hoje em que não há divisões insolúveis entre os países, que, por outro lado, “compartilham a vontade de tomar medidas para apoiar as pessoas, os negócios e as economias”.


O certo é que, à margem da despesa governamental, os membros do G20 estão de acordo com muitas medidas propostas pelo eixo anglo-saxão para sair da crise, como a estabilização do setor bancário, uma maior regulação do sistema financeiro (e contra os paraísos fiscais) e a reforma dos organismos multilaterais.


Embora existam elementos para o consenso – e, sem dúvida, os membros do G20 vão tentar projetar uma imagem de união -, o Reino Unido se esforçou para diminuir as expectativas sobre os resultados tanto da reunião do sábado como da cúpula de abril.


O Executivo britânico insistiu hoje, em linha com o expressado há poucos dias pela Administração americana, em que o objetivo da Cúpula de 2 de abril é demonstrar que o mundo está unido “diante dos desafios comuns”, o que poderia se traduzir em uma simples declaração de princípios, mas com pouca medidas concretas.


Paradoxalmente, Darling tinha manifestado na quinta-feira em um encontro com a imprensa estrangeira em Londres que a opinião pública mundial não entenderia se os países do G20 não adotassem medidas concretas contra a recessão.


De qualquer maneira, para diminuir as divergências antes da cúpula de chefes de Estado, o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, com sua credibilidade em jogo, se reunirá amanhã em Londres com a chanceler alemã, Angela Merkel, antes de se encontrar na segunda-feira com o presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, e líderes do continente africano.


 

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