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Ministros assistem à constituição do Conselho de Defesa Sul-americano

Arquivo Geral

10/03/2009 0h00

O Conselho de Defesa Sul-americano (CDS) ficou constituído hoje, buy em Santiago do Chile, em uma “histórica reunião” da qual participaram os ministros da Defesa dos 12 Estados-membros da União de Nações Sul-americanas (Unasul).


Nove meses após sua concepção na cúpula constitutiva da Unasul realizada em Brasília, em maio do ano passado, o conselho nasce com o objetivo principal de “consolidar a América do Sul como uma região de paz, base para a estabilidade democrática e o desenvolvimento integral dos povos, e como contribuição à paz mundial”.


Este organismo surgiu por causa da proposta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez naquela ocasião para evitar que se repetissem situações como a incursão militar colombiana contra um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano.


A criação do CDS acabou sendo aprovada pelos chefes de Estado da Unasul durante a cúpula realizada em dezembro do ano passado na costa do Sauípe, na Bahia, onde decidiram colocar em funcionamento este órgão de consulta, cooperação e coordenação em matéria de defesa.


Segundo os ministros da Defesa, o Conselho não será uma aliança militar clássica, como a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), nem organizará um Exército próprio ou se intrometerá nas decisões de compra de armas tomadas por cada país.


No entanto, prevê adotar um método padronizado para medir as compras de armas de cada país, coordenar seus efetivos militares em missões de paz e de ajuda humanitária, e potencializar a capacidade regional de produção de sistemas de defesa e tecnologia militar.


A declaração inaugural faz referência à “construção de uma identidade sul-americana em matéria de defesa, que leve em conta as características regionais e que contribua para o fortalecimento da unidade da América Latina e do Caribe”.


Os 12 membros da Unasul (Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Suriname, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) se comprometem também a “gerar consensos para fortalecer a cooperação regional em matéria de defesa”.


 

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