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Ministro da Defesa de Israel pede que Exército use ‘força total’ na Cisjordânia intensa

“Diante do ressurgimento do terrorismo, estamos erradicando as organizações terroristas na Judeia e Samaria [Cisjordânia ocupada]”, declarou Gallant em comunicado transmitido por seu ministério

Redação Jornal de Brasília

04/09/2024 12h48

Foto: AFP

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou nesta quarta-feira (4) que o Exército deveria utilizar “todas as forças” contra os combatentes palestinos na Cisjordânia ocupada, onde quantidades de pessoas foram mortas após uma operação militar israelense.

“Diante do ressurgimento do terrorismo, estamos erradicando as organizações terroristas na Judeia e Samaria [Cisjordânia ocupada]”, declarou Gallant em comunicado transmitido por seu ministério.

“Estas organizações terroristas, que possuem vários nomes, seja em Nur al Shams, Tulkarem, Faraa ou Jenin, devem ser eliminadas”, acrescentou, referindo-se às cidades e campos de refugiados onde o Exército israelense realiza a sua intervenção.

Segundo Gallant, “todos os terroristas devem ser eliminados e, caso se rendam, devem ser presos. Não há outra opção a não ser usar todas as forças permitidas, com força total”.

O ministro da Defesa também comparou a campanha contra os combatentes como “cortar” a grama. “Essencialmente, estamos cortando grama, mas chegará o momento em que também arrancaremos as raízes, e é isso que temos que fazer”, declarou.

Ele disse ter ordenado aos militares israelenses que realizassem bombardeios aéreos “quando necessário” para “evitar colocar os soldados em perigo”.

Em 28 de agosto, as forças israelenses lançaram vários ataques simultâneos no norte da Cisjordânia, em Jenin, Tubas e Tulkarem, no norte da Cisjordânia.

As incursões, que ainda estão em andamento, deixaram pelo menos 30 mortos e 140 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde do território territorial. Parte dos falecidos eram combatentes.

A violência na Cisjordânia aumentou desde o início da guerra entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza, após o ataque do grupo islâmico no sul israelense em 7 de outubro.

© Agence France-Presse

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