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Microsoft corta serviço usado por Israel para a vigilância de Gaza

A Microsoft dedicou mais de dois meses investigando um relato do jornal The Guardian sobre o uso que o Exército israelense fazia do serviço de nuvem Azure

Redação Jornal de Brasília

25/09/2025 19h17

Foto: Reprodução

A Microsoft informou, nesta quinta-feira (25), que encerrou o acesso a serviços na nuvem para uma unidade de defesa israelense que aparentemente os utilizava como parte de uma operação de vigilância em massa em Gaza.

A Microsoft dedicou mais de dois meses investigando um relato do jornal The Guardian sobre o uso que o Exército israelense fazia do serviço de nuvem Azure “para armazenar arquivos de dados de chamadas telefônicas obtidos através de uma vigilância ampla ou maciça de civis em Gaza e na Cisjordânia”.

“Encontramos evidências que dão crédito a elementos da reportagem do The Guardian”, disse o presidente da Microsoft, Brad Smith, em uma mensagem aos seus funcionários publicada online.

“Não fornecemos tecnologia para facilitar a vigilância em massa de civis”, acrescentou.

A Microsoft revisou a decisão com o ministro israelense da Defesa, assim como as etapas que a empresa de tecnologia toma para garantir seu cumprimento, de acordo com Smith.

“Isso não afeta o importante trabalho que a Microsoft continua fazendo para proteger a cibersegurança de Israel e outros países no Oriente Médio”, afirmou Smith.

© Agence France-Presse

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