Segundo a “Rádio Líbano”, Suleiman declarou que, pelo momento em que ocorreu, tudo indica que o ataque pode se tratar de uma “conspiração israelense”, cujo objetivo seria fomentar divergências entre os palestinos, não só em Gaza e na Cisjordânia, mas também nos campos de refugiados do Líbano.
O líder do Fatah, Kamel Medhat, e o encarregado de Esportes da OLP no Líbano, Akram Daher, morreram ontem, junto com dois seguranças, na explosão de uma bomba na entrada do campo de refugiados de Mieh Mieh, no sul libanês.
Suleiman destacou que o ataque aconteceu justo quando a atividade diplomática árabe se intensificou para alcançar a reconciliação nacional palestina.
Já o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, pediu contenção e reforço nas investigações, que transcorrem em contato permanente com as lideranças palestinas no país.
Um desses líderes, Munir Majda, encarregado do campo de refugiados de Ein el-Hilweh, o maior do Líbano, denunciou a existência de gravações com ameaças a Medhat e à sede diplomática palestina, as quais já se encontram em poder da Justiça libanesa. EFE