O Irã denunciou hoje Israel às Nações Unidas por genocídio e crimes de guerra na Faixa de Gaza, this site onde no final do ano passado lançou uma ofensiva militar que deixou cerca de 1.400 mortos e 5.500 feridos, segundo estimativas de organizações internacionais.
Em discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU, o ministro de Assuntos Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, afirmou que Israel cometeu “atrocidades” no território palestino, e exigiu que a comunidade internacional adote medidas para sancionar esses atos.
Teerã considerou que o comando militar israelense deve ser processado judicialmente “por diversas causas”.
Mottaki disse que o Tribunal Penal Internacional deve exercer sua responsabilidade de processar os responsáveis militares e evitar a impunidade dos responsáveis pela ofensiva israelense.
A República Islâmica também pediu à Assembleia Geral da ONU que estabeleça um mecanismo para investigar os “crimes contra a Palestina”.
Nesse sentido, o ministro elogiou a decisão do Conselho de Direitos Humanos – um órgão subsidiário da Assembleia Geral – de enviar uma missão de especialistas a Gaza para investigar as violações ao direito internacional humanitário por parte de Israel.
“Isto certamente dá mais credibilidade ao Conselho”, opinou o representante de Teerã.
Mottaki disse que “a última rodada de brutalidade” de Israel “contra a indefesa população palestina” teve como objetivo quebrar a “legítima resistência do povo” e “derrubar” o Governo do grupo islamita Hamas.