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Irã e crise serão prioridades para novo Governo israelense

Arquivo Geral

31/03/2009 0h00

Enfrentar a ameaça para Israel da corrida armamentista iraniana e a atual crise econômica serão duas das prioridades do novo Governo israelense que toma posse hoje, drug liderado pelo direitista Benjamin Netanyahu.

Assim disse hoje o Embaixador de Israel na Espanha, treatment Rafael Schutz, remedy em um encontro com jornalistas no qual falou das expectativas com este novo Governo, sustentado por uma ampla coalizão de partidos e que contará com 30 ministérios.

Para Schutz, o objetivo de Israel é que o Irã não alcance uma capacidade nuclear suficiente para consolidar suas ameaças sobre os israelenses, que sofrem de uma forma “existencial”, e não só geopolítica, com a atitude belicista de Teerã.

“Quando há um regime como o iraniano que diz que quer varrer Israel do mapa e desenvolve uma corrida armamentista, isso vai ao encontro dos temores mais existenciais de um povo”, disse o diplomata.

O embaixador acrescentou que, nestas circunstâncias, não importa quem vença as próximas eleições no Irã, fixadas para junho, “o projeto nuclear deste país é um projeto nacional” e continuará sendo desenvolvido, em detrimento da segurança de Israel.

Sobre o novo Governo israelense, do qual fazem parte algumas formações de extrema-direita, Schutz pediu que “não se avalie com preconceitos” e que o Executivo seja julgado “pelo que vai fazer”.

“É preciso olhar o comportamento, mais do que a ideologia”, disse Schutz, para quem os efeitos da crise econômica mundial, que também estão afetando os setores produtivos israelenses, especialmente as áreas tecnológicas, será outra prioridade do Governo.

No âmbito político e por seu caráter heterogêneo, o novo Executivo está aberto a todas as possibilidades e com ele seria possível chegar a um novo período de aproximação à Síria, e a uma nova e frutífera negociação com os palestinos, disse.

No entanto, na opinião do embaixador, “agora não é urgente” tomar uma decisão sobre como retomar as negociações com os palestinos, já que eles não têm, neste momento, capacidade de assumir responsabilidades e garantir a segurança de Israel, algo que é indispensável.

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