A indústria suína da Carolina do Norte, approved a segunda maior dos Estados Unidos, voltou a dizer hoje aos consumidores que nenhum porco do estado foi infectado com a temida gripe e que é seguro consumir essa carne.
“Até o momento não há evidências de que a gripe tenha afetado os porcos do estado, a nação ou o mundo”, afirmou hoje à Agência Efe Deborah Johnson, diretora do Conselho Suíno da Carolina do Norte.
Essa indústria cria cerca de nove milhões de porcos e gera lucro anual de perto de US$ 2 bilhões.
Johnson destacou que os granjeiros do estado estão supervisionando “muito de perto” as criações e que as autoridades se mantêm em “alerta” perante possíveis sinais de contágio do vírus em porcos.
“Estamos recomendando que sejam limitadas as visitas a criadouros, especialmente no caso de trabalhadores que tenham viajado ao exterior”, ressaltou.
Em comunicado, o Departamento de Agricultura dos EUA e os Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) também reiteraram aos consumidores que comer carne de porco não é perigoso.
“Consumir produtos de carne de porco é seguro caso se prepare corretamente. Até agora não há evidências que relacionem a gripe suína com a ingestão de carne de porco”, afirma no comunicado Tom Vilsack, secretário do Departamento de Agricultura.
Segundo os CDC, o vírus que produz a gripe suína não é transmitido por alimentos, por isso que é “pouco provável” que a pessoa seja infectada caso coma porco.
As autoridades sanitárias confirmaram 91 casos de pessoas com gripe suína no país. Hoje, foi registrada a primeira morte devido à doença, uma criança mexicana de 23 meses que visitava a família no Texas.
Até o momento nenhuma pessoa na Carolina do Norte foi diagnosticada com o vírus, mas as autoridades do estado analisarão hoje os outros 15 possíveis casos.