Às 9h33 (horário de Brasília), o módulo lançado pela Índia no dia 14 de julho finalmente pousou na superfície lunas, e assim, o país se tornou o primeiro a pousar no lado escuro da Lua, no polo sul do satélite.
Com grandes crateras, encostas íngremes e sem luz solar, o local fica com uma temperatura extremamente baixa, que chega a -203ºC.
A operação realizada pela Índia busca explorar a Lua e foi chamada de Chandrayaan 3. A primeira viagem desse projeto foi feita em 2008, e detectou a presença de água na superfície lunar. À BBC, o professor de robótica Akash Sinha afirmou que ainda é necessário muito estudo sobre a quantidade e a forma física da água encontrada.
A inédita e histórica operação custou cerca de US$ 80 milhões, sendo a viagem de menor custo possível. Em comparação, a Chandrayaan 1, em 2008, custou em torno de US$ 79 milhões, e a 2, em 2019, que deu errado com a explosão do foguete no pouso, custou cerca de US$ 140 milhões.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, comemorou missão Chandrayaan 3. “Este é um momento sem precedentes. Este é o momento para uma nova Índia em desenvolvimento”, disse.
