Segundo diversos testemunhos publicados hoje pela imprensa holandesa, Karst T. era retraído e tinha poucas relações com a vizinhança de Huissen (a 40 quilômetros de Apeldoorn), onde morava.
O homem tinha perdido recentemente o emprego em uma empresa de segurança e também tinha que deixar a casa onde morava. Segundo o proprietário do apartamento, ele tinha uma reunião ontem para entregar as chaves ao novo inquilino.
O proprietário, citado pelo jornal “De Telegraaf”, afirma que ele nunca lhe deu problemas e que sempre pagava o aluguel em dia, mas, na semana passada, comunicou que não podia mais arcar com essa despesa, por isso tinha que deixar o apartamento.
As autoridades confirmaram que Karst T., de 38 anos e nacionalidade holandesa, não tinha antecedentes policiais e também não sofria de problemas mentais.
Um amigo do agressor, citado sob pseudônimo pelo “De Telegraaf”, considera que a ação de Karst T. – que tentou atacar o ônibus onde estavam a rainha Beatrix e sua família, sem sucesso, e acabou atropelando o público – foi um ato de desespero.
Segundo este homem, ao ficar sem trabalho, sem casa e sem dinheiro, Karst T. queria se vingar da empresa de segurança que o despediu, mostrando as falhas do sistema de segurança no desfile de Apeldoorn.