O grupo radical Hisbolá utiliza as mesmas rotas usadas pelos carteis do narcotráfico na fronteira sul dos Estados Unidos, order afirmou hoje o diário “The Washington Times”.
Segundo o jornal, website like this que cita ex-funcionários e atuais fontes oficiais, o Hisbolá esteve por muito tempo envolvido no narcotráfico e no contrabando de pessoas na Tríplice Fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina), mas “com mais frequência se apoia nos carteis do narcotráfico mexicanos que controlam o acesso às rotas para os EUA”.
Uma fonte anônima do Pentágono advertiu que, diante do cenário na fronteira, a Al Qaeda também poderia utilizar as rotas para infiltrar seus membros em território americano.
Segundo essa fonte, essa seria a forma mais fácil de entrar nos EUA, porque a Al Qaeda recrutaria militantes para cometer atentados suicidas.
O grupo libanês se apoia “nos mesmos contrabandistas de armas, traficantes de documentos e especialistas em transporte que usam os cartazes da droga”, disse ao jornal Michael Braun, que assumiu recentemente a chefia de operações da Direção Americana Antidrogas (DEA).
“Eles trabalham juntos, dependem dos mesmos fornecedores, e de uma ou outra forma estão conectados”, acrescentou.
“Vão aproveitar essas relações em seu benefício, para o contrabando de pessoas e cargas os Estados Unidos; na verdade, já estão fazendo isso”, continuou.
Segundo o “Washington Times”, as declarações de Braun foram confirmadas por seis funcionários americanos com experiência em assuntos policiais, de Defesa e da luta antiterrorista, mas que pediram para não ser identificadas por causa da “sensibilidade” do tema.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, visitou esta semana o México e afirmou que a violência na fronteira comum é “intolerável”, e que os Estados Unidos também são responsáveis pelo problema das drogas.