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Mundo

Hillary apela ao Governo brasileiro por guarda de filho de americano

Arquivo Geral

04/03/2009 0h00

A secretária de Estado americana , prostate Hillary Clinton, anunciou hoje que interveio junto ao Governo brasileiro em favor do americano David Goldman que reivindica a custódia de seu filho de oito anos que vive no Brasil com a família da mãe, mesmo após a morte dela.


“Levei o caso ao nível mais alto do Governo brasileiro”, afirmou a chefe da diplomacia americana durante uma entrevista em Jerusalém à rede de televisão “NBC”.


Goldman, morador de Nova Jersey, tenta recuperar o filho há quatro anos.


A mãe, Bruna Bianchi, trouxe o menino ao Brasil, quando ele tinha quatro anos, sob a alegação de visitar a família por duas semanas, mas chegando aqui, anunciou a separação.


Até agora, a Justiça brasileira tem dado sua guarda ao advogado João Paulo Lins e Silva, 34, com quem Bruna era casada, até morrer durante o parto do filho que teria com ele, em agosto do ano passado.


João Paulo, da tradicional família de advogados de Evandro Lins e Silva (1912-2002) e de Técio Lins e Silva, membro do Conselho Nacional de Justiça, defendeu Bruna no processo pela guarda do filho antes de se casar com ela.


Em Nova Jersey, um tribunal americano emitiu sentença contrária à da Justiça brasileira, dando a guarda a Goldman, quando Bruna ainda estava viva, mas ela permaneceu no Brasil enquanto viveu, não precisando, portanto, acatar esta decisão.


Hillary disse hoje que confia em que este caso se resolva e acrescentou que Goldman, “com base em todas as leis internacionais sobre adoção, seguiu as regras” para reivindicar o retorno de seu filho.


“Um filho pertence à sua família. Não há razão alguma para que David Goldman não recupere seu filho, e confiamos em que isso se resolva muito em breve. É óbvio que, se não for assim, continuaremos falando com o Governo brasileiro”, acrescentou em outro momento da entrevista transmitida pelo programa “Today”.


Ela ponderou, no entanto, que o Brasil tem um sistema judiciário independente, da mesma forma que os Estados Unidos, e que a decisão final sobre este caso cabe, portanto, à Justiça brasileira, na qual o americano continua recorrendo pela guarda do filho.


 

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