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Mundo

Grécia fecha barreiras contra afegãos

Em 2015, durante a crise migratória, a Grécia esteve a frente no recebimento dos refugiados, em maioria, da Síria

Redação Jornal de Brasília

21/08/2021 10h29

A Grécia ergueu uma barreira de 40 quilômetros na fronteira com a Turquia para bloquear a entrada de refugiados do Afeganistão. As obras da barreira haviam começado em junho, quando os Estados Unidos decidiram retirar as tropas do país.

“Não podemos esperar passivamente por um possível impacto”, afirmou o ministro de Proteção dos Cidadãos da Grécia, Michalis Chrisochoidis, em visita Evros, onde fica a barreira. A construção apressada da barreira indica que os países já esperavam uma retomada rápida do Talibã.

Em 2015, durante a crise migratória, a Grécia esteve a frente no recebimento dos refugiados, em maioria, da Síria. Na época, centenas de milhares de refugiados entrou no país pela Turquia e seguiram para o norte da Europa através dos Bálcãs.

No ano seguinte, a chamada “rota balcânica” foi fechada após a União Europeia (UE) assinar um acordo que previa a deportação dos sírios que chegaram de forma clandestina à Grécia para a Turquia. “Nossas fronteiras continuarão invioláveis”, continuou.

A decisão do país vai contra o que está sendo cobrado da UE, que tem pedido para que os Estados-membros acolham os refugiados do Afeganistão.

“Peço a todos os países que participaram da missão no Afeganistão, europeus ou não, que ofereceram cotas para reassentamento e corredores seguros, de modo a garantir refúgio a todo que necessitam. Estamos prontos a ajudar os Estados-membros da UE que decidam acolher”, afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von de Leyen.

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