“As recomendações são no sentido de evitar aglomerações e sugerimos que as atividades aconteçam de outras formas, como por meios de comunicação”, disse em coletiva de imprensa o secretário (ministro) de Saúde, José Ángel Córdova.
Córdova lidera o comitê governamental para enfrentar a situação causada pela epidemia da gripe suína, que castiga o país e já deixou 16 mortos e 381 pessoas infectadas.
De acordo com o calendário eleitoral, este ano acontecerão eleições federais em 5 de julho para renovar os 500 deputados da câmara baixa. Além disso, serão eleitos governadores, prefeitos e legisladores locais em 14 dos 32 estados do país.
O início da campanha ainda está previsto para o próximo domingo, apesar de o país viver uma situação de emergência em que foi ordenada a suspensão de todo tipo de eventos grandes.
Em 23 de abril, o Governo decretou um alerta sanitário depois que foi comprovada a presença de um vírus totalmente novo e agressivo, o AN1N1, conhecido como gripe suína.
Para frear a propagação do vírus, as autoridades ordenaram a suspensão de atividades escolares em todos os níveis, o cancelamento de eventos esportivos de massa e de entretenimento.
Além disso, foi ordenada a redução, de hoje até a próxima quarta-feira, de atividades econômicas que contribuam para a concentração de pessoas.
As medidas interferem nas campanhas políticas, por isso que o Instituto Federal Eleitoral (IFE) deverá analisar e determinar as formas dessas atividades ou seu adiamento caso necessário.
O secretário de Saúde explicou que se reuniu com as instituições eleitorais e com os presidentes dos partidos políticos para explicar a situação.
Córdova disse que também se pediu ao IFE que suspenda as atividades de capacitação dos cidadãos convocados para se encarregar do processo nas mesas eleitorais.
Os partidos políticos se somaram a essas preocupações e sugeriram o adiamento das campanhas e a redução dos mecanismos de propaganda política.