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Governo argentino atribui vídeo de ‘narcoterroristas’ com ameaças

No vídeo, quatro homens encapuzados e portando armas há muito ameaçaram o ministro e o governador da província de Santa Fé, Maximiliano Pullaro

Redação Jornal de Brasília

02/12/2024 13h05

Patricia Bullrich, pré-candidata à Presidência da Argentina

A ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, atribuiu, nesta segunda-feira (2), aos “narcoterroristas” um vídeo de supostas ameaças contra ela e um governador de província que circulou nas redes sociais.

No vídeo, quatro homens encapuzados e portando armas há muito ameaçaram o ministro e o governador da província de Santa Fé, Maximiliano Pullaro.

“Este vídeo é para vocês, Pullaro e Bullrich (…) vamos deixar pessoas mortas por toda a capital de Buenos Aires e Santa Fé”, diz uma voz masculina. “Façam algo pelas crianças, (para) que elas não se tornem delinquentes. Façam trabalhos, escolas, parem de brincar de política com os presos”, continua a voz na mensagem, que circulou no domingo nas redes sociais.

Bulrrich disse ao canal TN que está investigando para identificar os autores do crime.

“A atitude, as ameaças à população e a maneira como se comunicam são formas narcoterroristas”, disse o ministro.

“O fato de estarem cobertores, trancados e de terem de fazer uma ameaça em um vídeo nos mostra suas fraquezas e não sua força”, acrescentou.

“Estamos trabalhando nas hipóteses de quais gangues eles podem ser”, acrescentou.

“Nos últimos tempos, levamos uma gangue muito pesada da província de Buenos Aires para prisões de alto risco, e estamos trabalhando nisso. Não descartamos, mesmo que o nome Pullaro seja citado, que possa ser uma gangue da província de Buenos Aires”, disse ela.

O gabinete do presidente emitiu uma declaração dizendo que o vídeo “visa incutir terror na população e nas autoridades democraticamente eleitas”.

O governo nacional prestou assistência para implementar ações especiais de controle do crime na província de Santa Fé, principalmente na cidade de Rosário, uma das mais populosas e violentas do país.

© Agence France-Presse

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