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FBI investiga ataque a tiros em Washington como ato terrorista, afirma seu chefe

Atirador afegão de 29 anos, que colaborou com forças americanas no passado, é acusado de tentativa de homicídio; autoridades apuram possível ligação com terrorismo internacional

Redação Jornal de Brasília

27/11/2025 13h37

Foto: Brendan Smialowski/AFP

Foto: Brendan Smialowski/AFP

O FBI anunciou nesta quinta-feira (27) o início de uma investigação por terrorismo após o que as autoridades descreveram como “emboscada” de um homem armado contra dois soldados da Guarda Nacional perto da Casa Branca.

Os jovens militares baleados permanecem em estado grave, enquanto os Estados Unidos estão chocados em um dia que normalmente é tranquilo e familiar devido ao feriado de Ação de Graças.

O atirador foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, um afegão de 29 anos que trabalhou com as forças americanas em seu país durante a guerra contra os talibãs e se estabeleceu nos Estados Unidos após os islamistas retornarem ao poder em 2021, depois da retirada caótica de Washington.

Lakanwal enfrenta acusações de tentativa de homicídio, e, se os feridos não resistirem, será acusado de homicídio em primeiro grau (quando há intenção e premeditação), declarou em coletiva de imprensa a procuradora federal para o Distrito de Columbia, Jean Pirro.

“Ele escolheu o alvo errado, a cidade errada e o país errado”, disse Pirro.

O diretor do FBI, Kash Patel, afirmou na mesma coletiva de imprensa que “há uma investigação em curso por terrorismo”.

Ele acrescentou que as autoridades estão investigando se o suspeito contou com cúmplices, tanto em seu país quanto nos Estados Unidos.

“Dessa forma, há uma investigação por terrorismo internacional em grande escala”, declarou Patel.

As autoridades afirmaram que Lakanwal, portando um revólver Smith & Wesson calibre .357, armou uma emboscada contra os dois membros da Guarda Nacional.

Os soldados estavam em Washington como parte do polêmico dispositivo militar mobilizado pelo presidente Donald Trump em cidades governadas por democratas para combater o que ele chama de uma criminalidade violenta e desenfreada.

Pirro afirmou que o atirador se aproximou dos soldados perto de uma estação de metrô a pouca distância da Casa Branca e começou a disparar “sem provocação, ao estilo de uma emboscada”.

“Um guarda é atingido, cai no chão, e então o atirador se inclina e volta a atacar o soldado”, declarou Pirro.

Companheiros dos militares responderam imediatamente, contendo o atacante no local.

AFP

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