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Executivo que demitiu 900 por Zoom volta ao cargo após consultar coach, diz jornal

A carta também diz que o conselho irá expandir a liderança da companhia e já está procurando funcionários para vagas de direção e chefia de recursos humanos, entre outras

FolhaPress

20/01/2022 7h46

Vishal Garg, o presidente-executivo que demitiu 900 funcionários via Zoom em dezembro do ano passado, retomará seu cargo na Better.com. Um conselho de diretores da empresa enviou uma carta aos funcionários na qual informa que Garg voltará a suas funções após ter refletido sobre sua liderança durante o período em que ficou afastado e consultado um coach corporativo.

“Temos confiança em Vishal e nas mudanças que ele está comprometido a fazer para fornecer o tipo de liderança, foco e visão que a Better precisa neste momento fundamental”, diz o conselho, de acordo com o Wall Street Journal, que teve acesso ao documento.

Ainda segundo o jornal, a carta também diz que o conselho irá expandir a liderança da companhia e já está procurando funcionários para vagas de direção e chefia de recursos humanos, entre outras.

O caso de Vishal Garg veio a público em dezembro, quando um vídeo que mostra o presidente-executivo demitindo cerca de 900 funcionários por uma videochamada no Zoom foi publicado na internet e teve milhões de visualizações.

“Se você está nesta chamada, você é parte de um grupo azarado que está sendo demitido. Seu contrato aqui será imediatamente rescindido”, disse Garg na ocasião.

Os demitidos faziam parte de equipes como recrutamento, diversidade e inclusão e representavam 9% da força de trabalho da companhia. Dias depois, Garg pediu desculpas aos funcionários através de uma carta, na qual disse que errou na execução das demissões. “Sei que a maneira como comuniquei essa notícia piorou ainda mais a difícil situação”, afirmou.

Mesmo assim, no dia seguinte ao pedido de desculpas, a Better.com enviou um comunicado aos funcionários informando que havia decidido afastar Garg do cargo “com efeito imediato”, mesma expressão utilizada pelo presidente-executivo no momento da demissão coletiva.

Além disso, a empresa afirmou que contrataria uma empresa terceirizada independente para fazer uma avaliação cultural e de liderança em seu ambiente corporativo.

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