Menu
Mundo

EUA restringe compra de terras agrícolas por investidores chineses

A secretária de Agricultura, Brooke Rollins, justificou a medida para se referir ao que chamou de “ameaça maciça” à segurança nacional

Redação Jornal de Brasília

08/07/2025 18h27

Foto: Andrew CABALLERO-REYNOLDS / AFP

Foto: Andrew CABALLERO-REYNOLDS / AFP

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (8), que restringirá a compra de terras agrícolas a investidores chineses e outros “adversários estrangeiros” por motivos de segurança”.

A secretária de Agricultura, Brooke Rollins, justificou a medida para se referir ao que chamou de “ameaça maciça” à segurança nacional.

As compras estrangeiras de terras agrícolas americanas são usadas como “armas para serem voltadas contra nós”, declarou Rollins ao apresentar o Plano de Ação Nacional de Segurança Agrícola.

“Vemos isso repetidamente, desde a aquisição de terras agrícolas americanas por comunistas chineses até a exploração criminosa de nosso sistema agrícola”, afirmou.

“A agricultura americana não se trata apenas de alimentar nossas famílias, mas de proteger nossa nação e enfrentar adversários estrangeiros que compram nossas terras agrícolas”, acrescentou.

A China ocupa a posição número 20 na lista de proprietários estrangeiros de terras agrícolas nos Estados Unidos, com 112.234 hectares no final de 2023, segundo o Departamento de Agricultura.

Rollins afirmou que o governo também planeja “recuperar o que a China e outros adversários estrangeiros já compraram”.

O secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que o Pentágono proibirá a venda de terras agrícolas localizadas próximas a bases militares americanas para “adversários estrangeiros” .

“Como responsável pelo Departamento de Defesa, quero saber quem é o proprietário das terras que cercam nossas bases”, declarou Hegseth. “É uma questão de bom senso.”

© Agence France-Presse

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado