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EUA ‘rejeita categoricamente’ ordem de prisão do TPI contra Netanyahu e Gallant

Os Estados Unidos foram claros ao afirmar que o TPI não tem jurisdição sobre este assunto”, disse um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança

Redação Jornal de Brasília

21/11/2024 12h55

O presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu – AFP

Os Estados Unidos “rejeitam categoricamente” a decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de emitir ordens de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, declararam a Casa Branca nesta quinta-feira (21).

“Estamos extremamente preocupados com a resolução do procurador de emitir ordens de detenção e com os preocupantes erros processuais que levaram a essa decisão. Os Estados Unidos foram claros ao afirmar que o TPI não tem jurisdição sobre este assunto”, disse um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança.

A declaração não faz menção ao mandato de prisão do TPI emitido para Mohamed Deif, chefe militar do movimento islâmico palestino Hamas.

Mike Waltz, o futuro conselheiro de segurança nacional do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, defendeu Israel anteriormente e prometeu uma “resposta firme ao TPI e ao preconceito antissemita da ONU a partir de janeiro”, quando o republicano assumir a carga.

“O TPI não tem nenhuma referência a essas discussões foram refutadas pelo governo dos EUA”, disse Waltz no site de rede social X.

Uma posição que reflete a indignação dos republicanos, alguns dos quais pediram que o Senado dos EUA sancionasse o TPI, com 124 membros, que teoricamente são obrigados a prender pessoas sujeitas a mandados de prisão.

O tribunal com sede em Haia disse nesta quinta-feira que os mandados de prisão para Netanyahu e Gallant foram emitidos “por crimes contra a humanidade e crimes de guerra crimes de pelo menos 8 de outubro de 2023 a pelo menos 20 de maio de 2024” .

Um mandado de prisão também foi emitido para Deif, que Israel disse ter sido morto em um ataque aéreo em Gaza em julho. O Hamas não confirmou sua morte.

© Agence France-Presse

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