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EUA reduzirá bruscamente admissão de refugiados, com prioridade para brancos sul-africanos

Governo americano limita admissões a 7.500 por ano, com maioria das vagas reservada a “afrikaners” e vítimas de suposta discriminação em seus países de origem

Redação Jornal de Brasília

30/10/2025 17h56

Foto: JOHN MOORE /Getty Images via AFP

Foto: JOHN MOORE /Getty Images via AFP

O governo de Donald Trump anunciou nesta quinta-feira (30) que vai reduzir para 7.500 o número de refugiados admitidos nos Estados Unidos por ano, com a maioria das vagas reservadas para sul-africanos brancos.

A nova cifra, que se aplica para o ano fiscal de 2026, iniciado em 1º de outubro, se opõe aos mais de 100.000 refugiados por ano que o país acolheu durante a gestão de Joe Biden (2021-2025).

A grande maioria dos admitidos neste ano será de sul-africanos brancos e “outras vítimas de discriminação ilegal ou injusta em seus países de origem”, segundo um memorando da Casa Branca.

“As vagas de admissão serão designadas principalmente para ‘afrikaners’ da África do Sul”, diz o texto.

Trump praticamente interrompeu a chegada de refugiados após assumir o cargo em janeiro, mas fez uma exceção para sul-africanos brancos, apesar de Pretória insistir em que esse grupo populacional não é perseguido na África do Sul.

Os primeiros 50 afrikaners, como são conhecidos os descendentes dos primeiros colonos europeus da África do Sul, chegaram em maio aos Estados Unidos.

Trump firmou em janeiro uma ordem executiva que suspendia o Programa de Admissão de Refugiados dos Estados Unidos.

Aaron Reichlin-Melnick, pesquisador principal do Conselho Americano de Imigração, assinala que mais de dois milhões de pessoas que fugiam de seus países foram admitidas como refugiados pelos Estados Unidos desde 1980.

AFP

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