Um acordo atualmente em negociação com a Ucrânia incluiria garantias de segurança “fortes” por parte dos Estados Unidos, semelhantes à defesa coletiva da Otan, afirmou um funcionário americano nesta segunda-feira (15), sob condição de anonimato.
“A base desse acordo é, basicamente, ter garantias realmente muito fortes — como as do Artigo 5 (da Carta da Otan) — e também uma dissuasão muito, muito sólida” por meio de armamentos, disse o funcionário durante uma entrevista por telefone com jornalistas.
A fonte expressou confiança de que a Rússia aceitaria, o que os EUA considerariam um avanço para encerrar a guerra.
Funcionários americanos descreveram como positivas as horas de diálogos em Berlim com o presidente Volodimir Zelensky, e afirmaram que o mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, ligaria, ainda nesta segunda-feira, para o governante ucraniano e outras lideranças europeias para promover um acordo.
As autoridades americanas advertiram que a Ucrânia também deveria aceitar o acordo.
As discussões entre Zelensky e os enviados de Trump no domingo e na segunda-feira, em Berlim, foram “muito, muito positivas”, afirmou o funcionário americano durante um telefonema com a imprensa.
“Esperamos estar no caminho da paz”, disse a fonte, relatando que as partes mantiveram discussões por quase oito horas ao longo dos dois dias.
AFP