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EUA elevam a R$ 150 milhões recompensa por informação que leve a prisão de Maduro

O bloco afirmou que o regime “carece de legitimidade”, mas apenas afirma que os resultados divulgados pelo regime não podem ser tomados como confiáveis, sem explicitar reconhecimento de González como presidente eleito

Redação Jornal de Brasília

10/01/2025 13h49

Foto: Sérgio Lima/AFP

GUILHERME BOTACINI
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Os Estados Unidos elevaram a US$ 25 milhões (cerca de R$ 150 milhões) a recompensa por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro e o ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, após a posse do ditador venezuelano, nesta sexta (10). O valor é o máximo permitido por lei no país, de acordo com o jornal El País.

Washington oferece ainda US$ 15 milhões por Vladimir Padrino, ministro da Defesa, anunciou novas sanções e restrições de visto a integrantes do regime, como o presidente da PDVESA, estatal venezuelana de petróleo, Pedro Telechea, e prorrogou status de proteção especial a venezuelanos que chegaram aos EUA desde 2023.

O Reino Unido também anunciou sanções contra 15 autoridades do regime venezuelano, incluindo juízes e membros das forças de segurança. O secretário de Relações Exteriores britânico, David Lammy, descreveu a ditadura de Maduro como fraudulenta, e sua pasta afirmou que as autoridades alvo de sanções eram responsável por “minar a democracia, o Estado de direito e por violações de direitos humanos”.

Já a União Europeia publicou nota em que diz se solidarizar com o povo venezuelano, que votou “a favor da mudança democrática ao apoiar em grande maioria Edmundo González Urrutia, de acordo com as cópias das atas eleitorais disponíveis ao público”.

O bloco afirmou que o regime “carece de legitimidade”, mas apenas afirma que os resultados divulgados pelo regime não podem ser tomados como confiáveis, sem explicitar reconhecimento de González como presidente eleito.

O Conselho Europeu adotou novo pacote de sanções dirigidas a 15 pessoas responsáveis por minar a democracia e os direitos humanos na Venezuela. “A UE não adotou nenhuma medida que possa prejudicar o povo ou a economia da Venezuela. A responsabilidade de colocar fim à crise na Venezuela recai sobre as autoridades”, afirmou.

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