Os Estados Unidos autorizaram a venda de até 400 mísseis aéreos avançados e outros equipamentos à Alemanha, sua aliada na Otan, por 1,23 bilhão de dólares (6,57 bilhões de reais, na cotação atual).
“A proposta de venda melhorará as capacidades da Alemanha para enfrentar ameaças atuais e futuras, fornecendo capacidades aéreas ao programa alemão do F-35 e apoiando os requisitos de planejamento, treinamento e operações da Alemanha e da Otan”, indicou em um comunicado a Agência de Cooperação para a Segurança e Defesa dos Estados Unidos (DSCA, na sigla em inglês).
Também “apoiará os objetivos de política externa e as metas de segurança nacional dos Estados Unidos ao melhorar a segurança de seu aliado na Otan, que é uma força para a estabilidade política e o progresso econômico da Europa”, acrescentou a DSCA.
O Departamento de Estado americano aprovou a provável venda de mísseis à Alemanha e a DSCA enviou a notificação requerida ao Congresso dos Estados Unidos, que deve autorizar a transação.
O chanceler alemão Friedrich Merz pediu recentemente que sejam tomadas “todas as medidas necessárias para garantir uma dissuasão eficaz contra […] violações do espaço aéreo e outros ataques de militares russos”.
Nas últimas semanas, foram reportadas incursões de aviões e drones russos no espaço aéreo da Polônia e da Romênia, ambos membros da Otan. Ademais, foram registrados voos de drones não identificados próximos a aeroportos na Dinamarca e na Noruega, que também integram a aliança.
O governo de Merz também responsabiliza Moscou por vários avistamentos de drones sobre instalações militares e industriais alemãs.
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