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EUA anunciam revogação do visto de Gustavo Petro após ato pró-Palestina em Nova York

Em sua conta no X, na manhã deste sábado, Petro afirmou já estar em Bogotá e confirmou a cassação do documento

Redação Jornal de Brasília

27/09/2025 8h55

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Foto: Leonardo MUNOZ / AFP

Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira, 26, que vão revogar o visto do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, após ele participar de manifestações pró-Palestina em Nova York. O Departamento de Estado classificou suas declarações como “impudentes e incendiárias”.

“Mais cedo hoje, o presidente colombiano Gustavo Petro se posicionou em uma rua de Nova York e instou soldados americanos a desobedecerem ordens e incitarem a violência. Revogaremos o visto de Petro devido às suas ações imprudentes e incendiárias”, publicou o órgão em seu perfil no X (antigo Twitter).

Durante o ato, que contou com a presença do cantor britânico Roger Waters, Petro pediu a militares norte-americanos que “não apontem suas armas para as pessoas. Desobedeçam as ordens de Trump. Obedeçam às ordens da humanidade”.

Ele também afirmou: “Temos que responder nas ruas, com palavras e também com armas. É preciso formar um exército mais poderoso do que os Estados Unidos e Israel juntos”.

Em sua conta no X, na manhã deste sábado, Petro afirmou já estar em Bogotá e confirmou a cassação do documento, dizendo que que a ação “viola todas as regras de imunidade nas quais as Nações Unidas e sua Assembleia Geral se baseiam”. Ele ainda acusou o governo americano de não cumprir o direito internacional e afirmou que “a sede das Nações Unidas não pode permanecer em Nova York”.

Petro fez críticas abertas a Trump em discurso na ONU

Na última terça-feira, 24, em discurso na Assembleia-Geral da ONU, o presidente colombiano acusou Donald Trump de ser “cúmplice de genocídio” em Gaza e defendeu a abertura de processos contra o presidente americano por dar “ordem” para atacar supostos barcos de tráfico de drogas no Caribe.

Há cerca de um mês, Washington enviou oito navios de guerra e um submarino para a região, alegando operações contra o narcotráfico. Segundo o governo norte-americano, três embarcações provenientes da Venezuela foram destruídas, resultando em 14 mortes.

Estadão Conteúdo

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