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Mundo

EUA afirma que mais países estão dispostos a normalizar relações com Israel

Redação Jornal de Brasília

24/10/2025 10h39

Foto: Reprodução/ Canva

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, afirmou nesta sexta-feira (24) que mais países estão dispostos a normalizar as suas relações com Israel, mas que a decisão dependerá de um acordo regional mais amplo.

Rubio, que chegou na quinta-feira em Israel para averiguar o cessar-fogo promovido por Washington em Gaza, afirmou que um fim duradouro do conflito poderia incentivar mais países a unirem-se aos Acordos de Abraão.

Vários países árabes – Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos – normalizaram suas relações com Israel em 2020 por conta destes acordos.

“Existem muitos países que querem se unir” aos acordos, afirmou o secretário de Estado americano.

“Acredito que alguns países provavelmente poderiam aderir agora mesmo, se quisessem, mas queremos fazer algo grande a esse respeito, então estamos trabalhando nisso”, declarou Rubio aos jornalistas.

“Creio que seria fantástico e que poderia ser uma consequência positiva adicional” do cessar-fogo em Gaza, acrescentou.

Rubio não especificou os países, mas assegurou que havia “alguns mais importantes que outros”.

A Arábia Saudita manteve conversações com os Estados Unidos para normalizar as suas relações com Israel, o que seria um marco histórico, uma vez que abrigam os dois locais mais sagrados do islã.

No entanto, o reino do Golfo recuou na normalização após o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023.

Tanto o presidente dos EUA, Donald Trump, como o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, consideram os Acordos de Abraão uma grande conquista.

A Arábia Saudita, no entanto, insistiu que não pode normalizar as suas relações sem que haja avanços em direção a um Estado palestino independente, uma perspectiva à qual Netanyahu se opõe.

AFP

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