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EUA adota novas medidas para restrições à exportação de semicondutores para China

As medidas restringem as exportações para 140 empresas, incluindo as chinesas Piotech e SiCarrier Technology

Redação Jornal de Brasília

02/12/2024 13h00

Foto: Agência Brasil

Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira (2), novas medidas para restringir a exportação de semicondutores para a China, com o objetivo de dificultar a capacidade do país asiático de produção de tecnologia necessária para modernizar suas armas, anunciou o Departamento de Comércio.

Este “pacote de normas” tem como objetivo “prejudicar ainda mais” a capacidade da China de “produzir semicondutores (…) que podem ser usados ​​na próxima geração de sistemas avançados de armas, em inteligência artificial (IA) e computação avançada, que possuem aplicações militares importantes”, afirma.

As medidas restringem as exportações para 140 empresas, incluindo as chinesas Piotech e SiCarrier Technology.

Também afeta o Naura Technology Group, que fabrica equipamentos de segunda produção de semicondutores, o Departamento de Comércio, e inclui ainda controles sobre cerca de 20 equipamentos de fabricação de semicondutores e três tipos de ferramentas de software.

“Os Estados Unidos tomaram medidas sérias para proteger nossa tecnologia e evitar que nossos adversários utilizem de forma a ameaçar nossa segurança nacional”, declarou o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, em um comunicado.

Washington continuará a trabalhar com aliados “para salvaguardar de forma proativa e focada nossas tecnologias e conhecimentos líderes no mundo”, acrescentou.

No mesmo comunicado, o subsecretário de Comércio para Indústria e Segurança, Alan Estevez, afirmou que os Estados Unidos reavaliam e atualizam constantemente seus “controles”.

Trata-se de uma política iniciada durante o primeiro mandato do presidente eleito republicano, Donald Trump, com o objetivo de impedir que a China ganhe terreno e se torne líder no setor tecnológico.

© Agence France-Presse

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