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Estônia diz que incursões aéreas da Rússia buscam ‘distrair’ a UE da Ucrânia

Kristen Michal afirma que Putin busca desviar atenção do respaldo europeu à Ucrânia; cúpula da UE em Copenhague tratará defesa, drones e uso de ativos russos congelados

Redação Jornal de Brasília

30/09/2025 16h35

Foto: MAGALI COHEN/AFP

Foto: MAGALI COHEN/AFP

O primeiro-ministro da Estônia, Kristen Michal, afirmou, nesta terça-feira (30), que as recentes incursões aéreas da Rússia são uma tentativa de “distrair” a Europa de seu apoio à Ucrânia.

O presidente russo, Vladimir Putin, “quer que falemos de nós mesmos, não da Ucrânia, não de ajudar a Ucrânia, não de frear a Rússia na Ucrânia”, declarou Michal à AFP em uma entrevista em Copenhague.

Os dirigentes da União Europeia se reúnem esta semana na Dinamarca para abordar o reforço de suas defesas e o apoio à Ucrânia, invadida pela Rússia em fevereiro de 2022.

As reuniões ocorrem sob estritas medidas se segurança após os misteriosos sobrevoos de drones dos últimos dias. Esses acidentes se somam às violações por parte da Rússia do espaço aéreo da Estônia e da Polônia.

Michal espera que a cúpula de Copenhague envie uma mensagem forte de “unidade e determinação para apoiar a Ucrânia e nunca nos distrairmos do tema principal, que é o problema com a Rússia”.

O político também instou seus contrapartes a apoiarem uma nova proposta de Bruxelas para usar ativos russos congelados e financiar um empréstimo de 140 bilhões de euros (873 bilhões de reais) à Ucrânia.

“Os russos são os agressores, estão matando pessoas inocentes, civis. Eles estão causando o dano, então eles que devem pagar”, afirmou.

Uma das prioridades que Bruxelas impulsiona é a chamada “parede de drones” para detectar e, em última instância, derrubar drones russos.

© Agence France-Presse

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