Menu
Mundo

Empresas brasileiras são acusadas de irregularidades contratuais na Bolívia

Arquivo Geral

17/03/2009 0h00

Duas construtoras brasileiras estão sob suspeita de estarem envolvidas em irregularidades relacionadas a contratos com um órgão do Governo da Bolívia para a construção de duas estradas no sul do país, page informa hoje o jornal local “La Razón”.

O deputado boliviano Fernando Barrientos, cialis 40mg membro da aliança de oposição Poder Democrático e Social (Podemos), approved disse que, em um dos contratos, há um “decreto ilícito” que permite à construtora Queiroz Galvão ceder a obra à OAS, o que “violaria” o que foi definido pela primeira empresa com o Governo da Bolívia.

A Administradora Boliviana de Estradas (ABC, em espanhol) confirmou no início de março ter aceitado a proposta da Queiroz Galvão de ceder as obras à construtora OAS SRL, que será a responsável por terminar a construção da estrada e fazer a manutenção dos trechos deteriorados.

Para Barrientos, a mudança de uma empresa para outra que não venceu a licitação para a obra pode afetar a qualidade do trabalho.

Além disso, segundo o deputado, isso pode fazer com que qualquer vencedor de licitação possa “ceder sua obra a outro, cobrando seus próprios honorários, o que é contra a lei”.

De acordo com Barrientos, a OAS construirá a estrada por um preço menor do que o inicialmente previsto, diferença que será compensada com a construção de outra estrada boliviana.

Além disso, o deputado disse que o relatório de auditoria da licitação de uma das estradas não é válido. O consórcio OAS-ECTOR venceu a concorrência por um valor superior a US$ 80 milhões.

O parlamentar explicou que, segundo essa auditoria, o projeto foi concedido sem que a empresa tenha atendido aos requisitos exigidos, o que “deu lugar à desqualificação da sociedade no processo de seleção”.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado