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Dissidência colombiana das Farc mata oito militares no Equador

“Os uniformizados teriam sido atacados por (…) ‘Comandos da Fronteira’, durante uma operação secreta de controle de mineração” do exército no Alto Punino

Redação Jornal de Brasília

09/05/2025 21h11

Foto: Banco de Imagens

Oito militares do Equador que realizavam uma operação contra a mineração ilegal na floresta amazônica morreram nesta sexta-feira (9) nas mãos de uma dissidência colombiana das Farc que opera em ambos os países, informou a Promotoria.

“Os uniformizados teriam sido atacados por (…) ‘Comandos da Fronteira’, durante uma operação secreta de controle de mineração” do exército no Alto Punino, perto do Peru, publicou o órgão na rede social X.

Os dissidentes que rejeitaram o histórico acordo de paz de 2016 com a maioria das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), dedicam-se ao narcotráfico e outros crimes na região de divisa entre Colômbia e Equador.

A Promotoria está realizando “as primeiras diligências de levantamento de cadáveres e fixação de indícios” no local do ataque.

Militares equatorianos promovem operações permanentes contra a mineração ilegal, uma das atividades de organizações criminosas e do narcotráfico que atuam no país.

Uma explosão de grupos com ligações com cartéis do México e Colômbia estão sangrando o Equador, que registra um assassinato a cada hora, a taxa mais alta da América Latina.

Os Comandos da Fronteira negociam a paz com o presidente da Colômbia, o esquerdista Gustavo Petro. Seu líder Andrés Rojas, conhecido como “Aranha”, foi capturado em fevereiro no meio dos diálogos.

Segundo a Promotoria colombiana, ele está envolvido no envio recente de cocaína para os Estados Unidos e é solicitado em extradição por um tribunal do Distrito Sul da Califórnia por acusações relacionadas ao tráfico de drogas.

© Agence France-Presse

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