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Desabamento em mina de ouro na Colômbia deixa 25 mineiros presos

Equipes de resgate mantêm contato com mineiros, que recebem alimentos e ar comprimido; previsão é de evacuação ainda hoje

Redação Jornal de Brasília

23/09/2025 14h24

Foto: RAUL ARBOLEDA / AFP

Foto: RAUL ARBOLEDA / AFP

Um desabamento em uma mina de ouro legal no noroeste da Colômbia deixou 25 trabalhadores presos, que estão vivos a 80 metros de profundidade desde a noite de segunda-feira, informaram autoridades locais.

Os mineiros receberam “alimentos, hidratação e ar comprimido”, enquanto são realizados os trabalhos de resgate, informou em um boletim, nesta terça-feira (23), a empresa La Reliquia, uma das que operam a jazida no departamento de Antioquia.

A mina também é explorada pela canadense Aris Mining, que colabora nos trabalhos de resgate, juntamente com autoridades do governo.

“Já houve contato com os mineiros, que disseram estar bem de saúde”, afirmou mais cedo uma porta-voz do governo local à AFP.

Os socorristas conseguiram remover cerca da metade dos escombros que obstruíam a saída da mina, segundo a empresa La Reliquia.

Os sistemas de ventilação continuam funcionando “normalmente” e os trabalhadores recebem “assistência médica por telefone”. Todos se encontram “em bom estado de saúde”, assegurou a empresa.

A estatal Agência Nacional de Mineração avaliou que, “durante o transcurso do dia, os 25 trabalhadores podem ser evacuados”.

Os acidentes em minas são frequentes e muitas vezes mortais na Colômbia, especialmente nos depósitos de carvão e em minas ilegais ou artesanais.

No domingo foram encontrados mortos sete mineiros que estavam presos em uma jazida ilegal de ouro em uma região conflituosa do sudeste da Colômbia.

Ali, os trabalhadores extraem ouro ilegalmente muitas vezes sob ordens de guerrilheiros, que se financiam com o tráfico deste metal e de cocaína.

Em concessões operadas por multinacionais, os acidentes são menos comuns.

No ano passado, 124 pessoas morreram nesse tipo de acidente, e até julho de 2025 esse número era de 60, segundo dados da Agência Nacional de Mineração.

© Agence France-Presse

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