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Deputada do PT está em flotilha interceptada por Israel a caminho de Gaza

Luizianne Lins é uma das 15 brasileiras a bordo. Dezenas de voluntários de mais de 40 países estavam a caminho de Gaza

Redação Jornal de Brasília

01/10/2025 20h46

Foto: Agência Câmara

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)

A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) está na flotilha humanitária interceptada por Israel nesta quarta-feira (01), que levaria alimentos e medicamentos a Gaza.


Luizianne Lins é uma das 15 brasileiras a bordo. Dezenas de voluntários de mais de 40 países estavam a caminho de Gaza para levar alimentos e medicamentos.


A informação foi confirmada nas redes sociais da deputada. “As autoridades brasileiras e organismos internacionais já estão sendo acionados para acompanhar a situação e garantir a integridade da parlamentar e de todos os voluntários”, diz a postagem. Luizianne é deputada federal desde 2015 e foi prefeita de Fortaleza entre 2005 e 2012.


Dois barcos da comitiva humanitária, o Alma e Sirius, foram interceptados por Israel por volta das 16h. A informação foi confirmada pelo canal Al Jazeera junto a tripulantes. A Flotilha Global Sumud (palavra que significa “resiliência” em árabe) saiu de Barcelona no começo de setembro e estava próxima da costa do enclave palestino.


Mais cedo, o grupo disse que navios militares israelenses realizaram “manobras de intimidação”. Segundo o ativista brasileiro Thiago Ávila, a conexão da área foi parcialmente cortada, o que interrompeu algumas transmissões ao vivo e também impactou a navegação.


Além de Ávila e Luizianne, há outros 13 brasileiros nas embarcações. Entre eles, a vereadora de Campinas Mariana Conti (PSOL) e a presidente estadual do PSOL do Rio Grande do Sul Gabrielle Tolloti.


Anistia internacional pediu proteção à flotilha. Em publicação nas redes sociais, a entidade disse que o grupo entrou em área de alto risco e que os “os estados têm responsabilidade de garantir a passagem segura das embarcações”.


Outras flotilhas que tentaram ajudar Gaza foram paradas na mesma região. Em outras ocasiões, seus ocupantes foram detidos pelo Exército israelense e deportados em seguida.

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