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Depois da Intel, EUA analisa participações em empresas de defesa

“Lockheed Martin obtém 97% de suas receitas graças ao governo americano”, destacou Lutnick, secretário do Comércio

Redação Jornal de Brasília

26/08/2025 13h27

Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP

Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP

O governo dos Estados Unidos pode se tornar acionista de empresas do setor de defesa, em particular da Lockheed Martin, como fez recentemente com o fabricante de semicondutores Intel, indicou nesta terça-feira (26) o secretário do Comércio Howard Lutnick.

“Há uma grande discussão sobre a defesa. A Lockheed Martin obtém 97% de suas receitas graças ao governo americano”, destacou Lutnick, em entrevista ao canal de televisão CNBC.

“Basicamente, são um braço do governo dos Estados Unidos”, afirmou.

O secretário especificou que seu colega da Defesa, Pete Hegseth, e suas equipes, estão “trabalhando nisso” e que “estão considerando” a entrada do Estado americano no capital dos grupos de defesa do país.

Contatadas pela AFP, as grandes indústrias de defesa americanas – Lockheed Martin, Northrop Grumman, GE Aerospace, RTX e General Dynamics – não responderam de imediato.

A Boeing preferiu não fazer comentários.

Por volta das 15h GMT (12h em Brasília), as ações do setor subiam na Bolsa de Nova York após as declarações de Lutnick, especialmente da Lockheed (+1,58%), RTX (+1,05%), Northrop (+1,09%) e GE Aerospace (+1,65%).

© Agence France-Presse

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