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Cruz Vermelha suspende operações em Gaza após aumento de ataques

Escalada de violência força Cruz Vermelha a suspender operações em Gaza

Treinamento JBr

01/10/2025 17h44

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Foto: EYAD BABA / AFP

FOLHAPRESS

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha informou nesta quarta-feira (1º), por meio de comunicado, que foi forçado a suspender temporariamente as operações na Cidade de Gaza e a realocar funcionários devido à escalada das hostilidades na região.


“O CICV continuará a se esforçar para prestar apoio aos civis na cidade de Gaza, sempre que as circunstâncias permitirem, a partir de nossos escritórios em Deir al-Balah e Rafah, que permanecem totalmente operacionais”, disse na nota.


“Há décadas na Cidade de Gaza, o CICV permaneceu o máximo de tempo possível para proteger e apoiar as pessoas mais vulneráveis após a recente intensificação das hostilidades. A Organização mantém o seu compromisso de retornar as atividades assim que as condições permitirem.”


Israel intensificou ações militares em Gaza enquanto o grupo palestino Hamas continua análise da proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para cessar-fogo na região.


Aviões e tanques israelenses bombardearam bairros residenciais durante a noite, disseram moradores de Gaza. As autoridades de saúde locais disseram que pelo menos 35 pessoas foram mortas nesta quarta, a maioria delas na cidade.


O ministro da Defesa, Israel Katz, descreveu a medida como “um cerco mais apertado em torno de Gaza, a fim de derrotar o Hamas”, dizendo que os palestinos dispostos a partir para o sul teriam que passar por uma verificação do Exército.


“Esta é a última oportunidade para os residentes de Gaza que desejam se deslocar para o sul e deixar os membros do Hamas isolados na própria Cidade de Gaza diante das operações em grande escala contínuas das Forças de Defesa de Israel”, disse Katz.


Nesta terça-feira (30), Trump deu ao grupo “três ou quatro dias” para responder ao plano que ele divulgou nesta semana ao lado do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, que apoiou a proposta para encerrar a guerra.

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