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Cruz Vermelha denuncia danos em seu escritório em Gaza por ‘projétil explosivo”

“Hoje, um escritório do CICV em Rafah foi danificado por um projétil explosivo, apesar de estar claramente sinalizado e todas as partes alertadas sobre sua localização”, lamentou a organização em um comunicado

Redação Jornal de Brasília

24/03/2025 13h46

Foto: AFP

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) informou que um escritório de sua organização na Faixa de Gaza foi danificado por um projétil nesta segunda-feira (24), mas que ninguém de sua equipe ficou ferido.

“Hoje, um escritório do CICV em Rafah foi danificado por um projétil explosivo, apesar de estar claramente sinalizado e todas as partes alertadas sobre sua localização”, lamentou a organização em um comunicado.

“Felizmente, nenhum membro da equipe ficou ferido neste incidente, mas isso tem um impacto direto na capacidade do CICV de operar”, acrescentou o comunicado, no qual condenou veementemente o ataque às suas instalações.

A organização sediada em Genebra lembrou que o direito internacional concede proteção especial às equipes humanitárias e de saúde e às instalações e bens utilizados para suas atividades.

“Devem ser respeitados e protegidos em todas as circunstâncias para preservar a continuidade do atendimento”, acrescentou.

Israel retomou os bombardeios a Gaza na semana passada, alegando o impasse nas negociações indiretas sobre os próximos passos da trégua com o Hamas após a primeira fase expirar neste mês.

O CICV observou que a escalada do conflito em Gaza na semana passada “teve impactos consideráveis no plano humanitário, como a morte de centenas de civis, alguns deles ainda sob os escombros, enquanto outros ficaram para trás sem que ninguém os resgatasse”.

“A retomada das hostilidades e da violência gera desespero em todos os lados”, observou.

A agência indicou que as reservas de alimentos e água potável estão sendo consumidas.

“Instalações médicas, entre elas, o hospital de campanha da Cruz Vermelha em Rafah, já estão atendendo a incidentes com vítimas em massa”, prosseguiu.

© Agence France-Presse

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