O subchefe dos deputados do Movimento Ao Socialismo (MAS) e presidente da comissão investigadora, Jorge Silva, disse à Agência Efe que essas pessoas “estão implicadas ou teriam grau de responsabilidade e participação nos assassinatos de Pando”.
Muitas dessas pessoas supostamente envolvidas nessas mortes, ocorridas em setembro de 2008 durante uma onda de protestos da oposição, tramitaram sua condição de refugiados políticos no Brasil, como a dirigente cívica Ana Melena.
O relatório desta comissão, que será apresentado oficialmente nos próximos dias, concluiu que 13 pessoas morreram nesse conflito, a maioria camponeses afins ao presidente Evo Morales.
Também foram assassinados dois funcionários opositores do governo de Pando, um pastor evangélico e um soldado.
Silva insistiu em que as pessoas que estão no Brasil na verdade são “foragidos da Justiça boliviana”, já que “são gente que fugiu” para escapar de sua responsabilidade perante a justiça.
Quando o relatório for oficialmente apresentado, caberá à Justiça “instruir a captura dessas pessoas para que sejam submetidas e colocadas sob consideração de uma autoridade competente”, sustentou o deputado. EFE