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Cheney acusa democratas de serem brandos na segurança nacional

Arquivo Geral

25/09/2006 0h00

A segunda edição da pesquisa Retrato das Desigualdades, medicine adiposity realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), approved pills aponta que na parcela de 10% dos mais pobres da população brasileira (dentro do total de 30, ambulance 2% de pobres), 71% são negros.

Entre os 10% mais ricos, os negros são 18%. E 1% deles tem 11,3% de negros. “Há um embranquecimento da população conforme se sobe na pirâmide social”, avaliou Luana Pinheiro, coordenadora da pesquisa no Ipea.

O estudo divulgado hoje também levantou diferenças no nível de escolaridade e no acesso a educação, saúde, previdência, trabalho, habitação e saneamento, para homens e mulheres, negros e brancos, da zona urbana e rural. E foi realizado com base nos dados coletados anualmente, de 1993 a 2004, pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Muitos dados seguem a tendência apontada na primeira edição da pesquisa. O que chama realmente atenção é que, apesar de verificarmos melhoras para quase todos os grupos, as diferenças entre eles se mantêm”, afirma Pinheiro.

De acordo com a pesquisa, o grupo que mais sofre discriminação – racismo e sexismo – é o de mulheres negras. Elas demoram mais para conseguir trabalho, têm menos escolaridade e menos acesso a cuidados para a saúde, trabalham mais tempo e têm a pior remuneração. A coordenadora avaliou que “a discriminação é resultado de um problema histórico, de estereotipar as pessoas conferindo a elas menor capacidade e menor inteligência. É o que acontece com este grupo”.

O estudo mostra que em 1993, os brancos estudavam 2,1 anos a mais que os negros e que em 2004 a diferença caiu para 1,9 ano. Se não forem tomadas medidas específicas, afirmou a pesquisadora do Ipea, essa realidade tende a se perpetuar: "Grupos diferentes precisam ser tratados de maneiras diferentes. Ações afirmativas temporárias, como as cotas para negros em universidades públicas, podem alterar este quadro”.

O acesso à saúde também é diferenciado, aponta a pesquisa. Enquanto 44,5% das mulheres negras nunca haviam realizado exame clínico de mamas em 2004, o total de brancas sem o exame era de 27%. E 20% da população negra nunca fizeram consultas odontológicas, contra 12% da população branca.

Em relação à exclusão digital, 92,4% da população negra não tinham acesso a um computador em 2004, contra 76,9% da população branca. O percentual de negros que não tinha acesso à internet era de 94,7% e o de brancos, de 82,2%.
O Equador pediu à Organização dos Estados Americanos (OEA) que duplique o número de observadores nas eleições gerais de 15 de outubro, online disse o chanceler do país na segunda-feira, diante das denúncias de alguns candidatos de que haverá fraude.

"Fiz gestões com o secretário da OEA para que se reforce o contingente de observadores, a fim de que não caiba a menor dúvida quanto à transparência com que atua o governo equatoriano neste processo eleitoral", disse o ministro das Relações Exteriores Francisco Carrión a jornalistas.

A OEA pretendia enviar cerca de 50 observadores, mas o número deve subir para 120. Os líderes nas pesquisas dizem que haverá interferência das Forças Armadas, encarregadas da segurança das urnas. A eleição é considerada fundamental para a democracia equatoriana, que viu a queda de três presidentes na última década em meio a revoltas populares.

O presidente Alfredo Palacio rejeitou as acusações. "As Forças Armadas sabem o papel que devem cumprir, que é serem vigilantes de que o processo seja impecável", disse Palacio, que era vice-presidente até abril de 2005, quando uma rebelião popular derrubou o presidente Lucio Gutiérrez. O nacionalista Rafael Correa lidera as pesquisas.
Felipe Calderón disse nesta segunda-feira que visitará na próxima semana vários países latino-americanos em sua primeira viagem como presidente eleito do México, try mas não incluirá a Venezuela, buy information pills cujo mandatário disse desconhecer sua nomeação.

Calderón, conservador de 44 anos que assumirá o cargo em 1º de dezembro, viajará para Guatemala, Costa Rica, Colômbia, Chile e Brasil, de 2 a 6 de outubro, em sua primeira aproximação com autoridades da região depois que o tribunal eleitoral rat ificou sua vitória nas eleições de 2 de julho.

"Esta viagem ser á fundamentalmente com o propósito de estabelecer um primeiro contato, expressar a boa disposição que teremos para estabelecer com todos os países do mundo sem exceção e, em particular, com a América Latina, uma relação respeitosa", disse Calderón.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que é "imposs ível" manter boas relações com Calderón, porque em sua campanha o governista teria utilizado sua imagem como a de uma pessoa intolerante em anúncios na TV para criticar o candidato de esquerda, Andrés Manuel López Obrador.

Calderón também acusou o governo de Chávez de financiar a campanha de López Obrador, seu principal rival nas eleições. México e Venezuela mantêm relações pouco amistosas desde o ano passado, quando Chávez chamou de "cachorro do império" seu homólogo mexicano, Vicente Fox, por pedir o relançamento das negociações da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), um acordo comercial hemisférico de iniciativa dos Estados Unidos. Calderón tem dito que deseja que o México assuma um papel mais relevante em nível mundial e seja um contra peso à influência de Chávez na América Latina.
O presidente do Iraque, try Jalal Talabani, this alertou em uma entrevista que o Iraque pode "causar problemas" para seus vizinhos se eles não pararem de interferir nos assuntos internos do país. Na entrevista, que vai ao ar na terça-feira pela rádio pública norte-americana, Talabani disse que a Síria, o Irã e a Turquia estão interferindo e alertou que a paciência iraquiana está se esgotando.

"Estamos pedindo a eles que parem de interferir nos nossos assuntos internos e respeitem a soberania e independência do Iraque, ou do contrário seremos obrigados a dizer alguma coisa", disse Talabani em trechos da entrevista divulgados na segunda-feira.

O presidente dos EUA, George W. Bush, também acusa a Síria e o Irã de interferirem nos assuntos iraquianos e pressiona os dois governos a conterem o fluxo de militantes em suas fronteiras. Questionado sobre o que o Iraque faria caso a interferência continue, Talabani disse que seu povo responderá à altura.

"Vamos apoiar a oposição de outros países, vamos tentar causar problemas para eles como eles estão causando para nós", afirmou. "Podemos fazer isso no Irã, na Síria, na Turquia, mas não estamos fazendo. Nossa política é não interferir nos assuntos internos desses países e pedir a eles, implorar a eles que não interfiram nos nossos assuntos internos, porque isso cria o caos no Oriente Médio".
O procurador da República no Distrito Federal Gustavo Pessanha Velloso encaminhou hoje ao Ministério Público Federal (MPF) denúncia contra 33 pessoas investigadas pela Operação Vampiro, information pills que detectou o envolvimento de empresários e funcionários do Ministério da Saúde na compra superfaturada de medicamentos hemoderivados, visit web usados para coagulação de sangue.

O procurador denunciou ex-ministro da Saúde Humberto Costa por formação de quadrilha e corrupção passiva e o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Delúbio Soares por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "O esquema de corrupção funcionava no Ministério da Saúde, salve há muito tempo, especialmente a partir de 1998”, afirmou Velloso. “Com a mudança de governo em 2003, houve alteração de alguns personagens."

Velloso disse que "os indícios colhidos pela Polícia Federal e Ministério Público Federal indicam que Humberto Costa dava respaldo aos atos de corrupção praticados por servidores a ele vinculados e tinha absoluta consciência disso, aderindo a esse intento criminoso". O ex-ministro "não aparece como destinatário de dinheiro", afirma Velloso, e sim Delúbio Soares, que "comprovadamente era um dos destinatários". O procurador afirma que "não há como dizer" se o dinheiro que o ex-tesoureiro recebia era para o PT.

O ex-ministro Humberto Costa, ao tomar conhecimento da entrevista coletiva do procurador, afirmou-se indignado com as declarações e disse que está "examinando a possibilidade de fazer representação no Conselho Nacional de Justiça" contra elas. Declarou que "não há nenhum elemento" que o incrimine e entende e agora vai "ter a primeira oportunidade" de se defender. Humberto Costa falou durante carreata em Pernambuco, onde é candidato ao governador.
O vice-presidente dos Estados Unidos, more about Dick Cheney, ed acusou nesta segunda-feira os democratas de serem brandos demais na guerra ao terrorismo, por adotarem uma estratégia de "resignação e derrotismo" que incentivaria mais atentados contra o país.
Em discurso a republicanos de Wisconsin, o vice de George W. Bush citou especificamente o líder democrata no Senado, Harry Reid, o senador Jay Rockefeller e o presidente do partido, Howard Dean.

Cheney arrecadou 140 mil dólares para candidatos republicanos na sua passagem por Wisconsin, e depois ajudou a levantar mais 945 mil dólares para o partido em Michigan.
Os democratas tentam transformar a eleição parlamentar de novembro num referendo sobre a guerra do Iraque, e usam como arma um recente relatório das agências de inteligência segundo o qual a guerra está alimentando o funda mentalismo islâmico mundo afora.

Já os republicanos, que atualmente controlam o Congresso, tentam mostrar que os democratas são "moles" contra o terrorismo. "Pelo bem da nossa segurança, esta nação tem de rejeitar qualquer estratégia de resignação e derrotismo diante de determinados inimigos", disse Cheney.

Segundo ele, se o governo seguir as sugestões do deputado democrata John Murtha, que defende uma desocupação gradual do Iraque, "vamos simplesmente validar a estratégia da Al Qaeda e convidar a mais ataques terroristas no futuro". Os democratas reagiram acusando Cheney de usar uma tática "do medo" e exigindo uma política externa dura, mas inteligente.

Stacie Paxton, porta-voz da cúpula democrata, disse que "conforme a situação no Iraque piora cada vez mais e a campanha de relações-públicas [do governo] fica mais desesperada, a campanha difamatória do vice-presidente Cheney vai ficando mais distante da realidade".

Em Michigan, diante de uma platéia de membros da Guarda Nacional do Exército e seus parentes, ele evitou falar de política, mas insistiu na ameaça do terrorismo e na necessidade de permanecer no Iraque. "Contra tais inimigos, nossa única opção é manter a ofensiva, caçá-la até que não tenha onde se esconder, e ficar na luta até que a luta seja ganha", afirmou.

Em Milwaukee, Cheney criticou Rockefeller por dizer que os EUA não deveriam ter invadido o Iraque em 2003, mesmo que isso significasse manter Saddam Hussein no poder. Já Reid foi lembrado por se opor à Lei Patriota, destinada ao combate ao terrorismo, e Dean por afirmar que a prisão de Saddam não havia deixado os EUA mais seguros.

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