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Mundo

Celso Amorim define como “muito preocupante” ordem para prender opositor de Maduro

Amorim ainda avaliou que a prisão de Edmundo González se trataria de “uma prisão política”, e que o Brasil não aceita esse tipo de detenção

Késia Alves

03/09/2024 15h15

edmundo gonzalez

Foto de Juan BARRETO / AFP

Nesta terça-feira (3), Celso Amorim, assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a ordem de prisão da Justiça da Venezuela contra o opositor de Maduro, Edmundo González, é “muito preocupante” e “a coisa errada a se fazer”.

Além disso, Amorim afirmou que é “inegável” que haja uma escalada de autoritarismo na Venezuela, e que o Brasil não tem visto espaço para diálogo no país vizinho, mas que espera uma solução pacífica para a crrise. As declarações foram dadas em entrevista à agência Reuters.

Amorim ainda avaliou que a prisão de Edmundo González se trataria de “uma prisão política”, e que o Brasil não aceita esse tipo de detenção. Por fim, o assessor reafirmou que o Brasil não reconheceu a vitória de Maduro ou de González nas eleições da Venezuela, ou seja, não considera a situação eleitoral no país resolvida.

SITUAÇÃO ATUAL

González afirma ter vencido nas eleições presidenciais em agosto, contra o atual presidente Nicolás Maduro. A ordem de prisão foi expedida pela Justiça e compartilhada pelo Ministério Público venezuelano na última segunda-feira (02). Até o momento, ainda não há informações sobre a prisão do opositor. Vale ressaltar, ainda, que o MP venezuelano é aliado do presidente Nicolás Maduro e controlado por chavistas.

González é investigado por crimes de falsificação de documentos oficiais, usurpação de funções da autoridade eleitoral, incitação de atividades ilegais, associação criminosa e sabotagem de sistemas. Desse modo, a ordem de prisão formaliza a acusação contra González por esses delitos.

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