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Câmara dos EUA aprova taxa para bonificações milionárias

Arquivo Geral

19/03/2009 0h00

A Câmara de Representantes dos Estados Unidos, clinic em resposta às bonificações milionárias que a AIG concedeu a seus diretores, votou hoje a favor de cobrar um imposto de 90% sobre este tipo de pagamentos em empresas resgatadas pelo Governo.


A medida, impulsionada pelo presidente do Comitê de Meios e Arbítrios, Charles Rangel, e respaldada por pelo menos 40 legisladores, foi aprovada por 328 votos a favor e 93 contra.


“Queremos que nos devolvam nosso dinheiro, e queremos que o devolvam já para os contribuintes”, disse a presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi.


Andeliz Castillo, uma porta-voz republicana na Câmara de Representantes, explicou que alguns congressistas de seu partido votaram contra porque querem que as empresas devolvam aos contribuintes 100% das bonificações, e não 90%.


Este projeto de lei é dirigido principalmente contra os altos executivos das empresas que receberam fundos do plano de resgate aprovado pelo Congresso, e em cujos contratos estava estipulado o pagamento de benefícios, mesmo com suas companhias em risco de falência.


Se for aprovada também no Senado, a medida será aplicada a funcionários de empresas que recebam mais de US$ 5 bilhões do plano de resgate financeiro do Governo federal.


A AIG não é a única punida pelos legisladores, pois a medida limita as bonificações a executivos de pelo menos 10 instituições financeiras que receberam dinheiro do plano de resgate financeiro de US$ 700 bilhões.


Entre essas empresas, estão o Bank of America e o Citigroup.


 

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    Câmara dos EUA aprova taxa para bonificações milionárias

    Arquivo Geral

    19/03/2009 0h00


    Washington, seek 19 mar (EFE).- A Câmara de Representantes dos Estados Unidos, em resposta às bonificações milionárias que a AIG concedeu a seus diretores, votou hoje a favor de cobrar um imposto de 90% sobre este tipo de pagamentos em empresas resgatadas pelo Governo.

    A decisão foi comemorada pelo presidente americano, Barack Obama, que a atribuiu à “indignação” que os bônus milionários recebidos por altos executivos da seguradora AIG geraram na opinião pública.

    Obama se disse ansioso para ver a iniciativa ser aprovada no Senado e poder sancioná-la, com o que “mandará uma mensagem contundente aos executivos que administram essas empresas de que benefícios desse calibre não podem ser tolerados”.

    A medida, impulsionada pelo presidente do Comitê de Meios e Arbítrios, Charles Rangel, e respaldada por pelo menos 40 legisladores, foi aprovada por 328 votos a favor e 93 contra.

    “Queremos que nos devolvam nosso dinheiro, e queremos que o devolvam já para os contribuintes”, disse a presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi.

    Andeliz Castillo, uma porta-voz republicana na Câmara de Representantes, explicou que alguns congressistas de seu partido votaram contra porque querem que as empresas devolvam aos contribuintes 100% das bonificações, e não 90%.

    Este projeto de lei é dirigido principalmente contra os altos executivos das empresas que receberam fundos do plano de resgate aprovado pelo Congresso, e em cujos contratos estava estipulado o pagamento de benefícios, mesmo com suas companhias em risco de falência.

    Se for aprovada também no Senado, a medida será aplicada a funcionários de empresas que recebam mais de US$ 5 bilhões do plano de resgate financeiro do Governo federal.

    A AIG não é a única punida pelos legisladores, pois a medida limita as bonificações a executivos de pelo menos 10 instituições financeiras que receberam dinheiro do plano de resgate financeiro de US$ 700 bilhões.

    Entre essas empresas, estão o Bank of America e o Citigroup. EFE

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