Em declarações à imprensa, depois de se reunir com o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, Brown disse que os representantes do G20 não tratarão apenas de estímulos fiscais, mas de uma “ampla gama de medidas para estimular nossas economias”.
O chefe do Governo britânico respondeu, assim, às informações publicadas nos últimos dias na imprensa, no sentido de que há uma falta de apoio em vários países a medidas coordenadas de estímulo fiscal, como Brown apoia para a cúpula de 2 de abril, em Londres.
“O mundo se reúne e os resultados esta semana mostrarão que os problemas globais requerem soluções globais”, disse Brown sobre a reunião dos líderes de países desenvolvidos e emergentes.
“Acredito que o mundo estará à altura do desafio para derrubar os que dizem que fazer nada é uma opção e os que dizem que o protecionismo é uma opção”, acrescentou o premiê britânico.
“Acho que estamos dispostos a fazer o que for necessário para colocar a economia mundial (no caminho do) crescimento, e acho que as conversas que estamos tendo mostrarão resultados nesse sentido quando chegar a quinta-feira”, disse.
Segundo Brown, há dois caminhos a escolher, retornar ao protecionismo e deixar que a recessão siga seu curso ou que o mundo se una para atuar e lutar contra a recessão.
O premiê britânico acrescentou que ainda há trabalho pela frente nos próximos dias para alcançar um consenso necessário a fim de colocar a economia mundial no caminho da recuperação.
Já o primeiro-ministro australiano sugeriu que o G20 pode ser parte de um processo mais longo.
“Foi alcançado um progresso, haverá progressos em Londres e será necessário mais progresso à medida que o ano avance”, disse Rudd.