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Bolsas de NY fecham sem sintonia com Nasdaq penalizado por Intel e ações ligadas ao mundo da IA

Entre os três principais índices, o Dow Jones manteve uma leve alta, mas o Nasdaq ostentou perda

Redação Jornal de Brasília

20/08/2025 17h41

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Uma placa de rua de Wall Street, no Distrito Financeiro, perto da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 19 de maio de 2025, na cidade de Nova York. (Foto de TIMOTHY A. CLARY / AFP)

São Paulo, 20 – As bolsas de Nova York voltaram a fechar sem coesão nesta quarta-feira, 20. Entre os três principais índices, o Dow Jones manteve uma leve alta, mas o Nasdaq ostentou perda, penalizado pelo tombo da Intel e por apreensão sobre a sustentabilidade dos ganhos das ações ligadas à inteligência artificial. Investidores assimilaram ainda nova pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o time do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), enquanto a ata do último encontro do Banco Central americano gerou pouca reação por trazer um raio-X da economia que antecedeu os dados fracos do mercado de trabalho.

O índice Dow Jones subiu 0,04%, aos 44.938,31 pontos. O S&P 500 caiu 0,24%, aos 6.395,78 pontos. O Nasdaq perdeu 0,67%, encerrando em 21.172,86 pontos.

A Intel respondeu pela maior queda porcentual do Nasdaq, cedendo 6,99% após saltar 6,97% na véspera. Depois do investimento do SoftBank, os investidores ainda assimilavam comentários do secretário de Comércio, Howard Lutnick, que confirmou que o governo estava em negociações com a empresa para adquirir uma participação em troca dos bilhões em financiamento sob o Chips Act, de acordo com entrevista à CNBC.

A Nvidia caiu 0,14%. Outras empresas de semicondutores também seguiram pressionadas, como a Advanced Micro Devices (-0,81%) e a Broadcom (-1,27%). A Palantir cedeu 1,10%, após afundar 9,35% na véspera.

Em relação às big techs, a analista sênior do Swissquote, Ipek Ozkardeskaya, diz que crescentes dúvidas sobre o boom da inteligência artificial vieram após relatório indicar que 95% das empresas que investem na tecnologia ainda não viram retorno.

A Target caiu 6,3%. Apesar do lucro maior do que o esperado no segundo trimestre, a varejista anunciou que o veterano da empresa e atual diretor de operações Michael Fiddelke sucederá o CEO Brian Cornell em 1º de fevereiro. A notícia decepcionou os investidores que esperavam uma contratação externa para trazer uma nova perspectiva.

Trump pediu para que a diretora do Fed Lisa Cook renuncie ao cargo, após ser acusada de fraude hipotecária. Os negócios também transcorreram antes da participação do presidente do BC norte-americano, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole.

Estadão Conteúdo

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