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Bolsas de NY fecham sem sinal único, com tensões EUA-China e Fed no radar

O mercado também acompanhou o discurso do dirigente do Federal Reserve Stephen Miran, que apoiou novos cortes nos juros

Redação Jornal de Brasília

15/10/2025 17h51

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Uma placa de rua de Wall Street, no Distrito Financeiro, perto da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 19 de maio de 2025, na cidade de Nova York. (Foto de TIMOTHY A. CLARY / AFP)

São Paulo, 15 – As bolsas de Nova York encerraram a sessão desta quarta-feira, 15, sem sinal único, após oscilações durante a tarde, com críticas do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, à atuação do Banco Mundial na China. O mercado também acompanhou o discurso do dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) Stephen Miran, que apoiou novos cortes nos juros.

O índice Dow Jones ficou próximo a estabilidade e fechou em baixa de 0,04%, aos 46.253,31 pontos. Já o S&P 500 encerrou em alta de 0,40%, aos 6.671,06 pontos e o Nasdaq subiu 0,65%, aos 22.670,08 pontos.

De acordo com a UBS Wealth Management, a postura “bullish” no mercado deve continuar, impulsionada pelos gastos com investimentos em inteligência artificial, o crescimento sustentável nos lucros e os próximos cortes nos juros pelo Fed. Em discurso nesta quarta, Miran defendeu ritmo mais célere de afrouxamento monetário.

Durante a tarde, as bolsas perderam parte dos ganhos após a fala de Bessent pedindo que o Banco Mundial encerrasse apoio à China. A fala é mais um catalisador para as tensões entre os dois países. Mais cedo, os Estados Unidos anunciaram novas tarifas contra o país asiático.

Empresas mineradoras de terras raras, a MP Materials (-8,92%), USA Rare Earth (-10,31%) e Niocorp Developments (-16,97%) encerraram em baixa em correção aos amplos ganhos recentes.

Enquanto isso, gigantes agrícolas Archer Daniels Midland e Bunge Global subiram 2,47% e 12,96%, respectivamente, depois que Trump disse que seu governo estava considerando encerrar negócios com a China relacionados a óleo de cozinha e “outros elementos do comércio”.

Os bancos Morgan Stanley e Bank of America subiram após divulgação de resultados do terceiro trimestre, registrando ganhos de 4,71% e 4,37%, respectivamente.

Estadão Conteúdo

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