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Bolsas de NY fecham sem direção única após reação volátil à decisão do Fed de cortar juros

O Dow Jones chegou a atingir máxima intraday histórica após o anúncio, mas arrefeceu e fechou com alta de 0,57%, a 46.018,32 pontos

Redação Jornal de Brasília

17/09/2025 17h42

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Uma placa de rua de Wall Street, no Distrito Financeiro, perto da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 19 de maio de 2025, na cidade de Nova York. (Foto de TIMOTHY A. CLARY / AFP)

São Paulo, 17 – As bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 17, após o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) confirmar o esperado corte de juros, em decisão que inspirou reação volátil nos mercados acionários.

O Dow Jones chegou a atingir máxima intraday histórica após o anúncio, mas arrefeceu e fechou com alta de 0,57%, a 46.018,32 pontos. Já o S&P 500 caiu 0,10% aos 6.600,35 pontos, enquanto Nasdaq encerrou o pregão em queda de 0,33%, aos 22.261,33 pontos

Com o Fed avaliando o aumento nos riscos de baixa para o emprego um problema mais urgente que a inflação, que subiu e segue em um nível elevado, a Pantheon Macroeconomics espera novos cortes na taxa de juros até o fim do ano. A análise diz, ainda, que o Comitê demorou muito para tomar a decisão e “em breve verá a taxa de desemprego ultrapassar a previsão, chegando a 4,75% no início do próximo ano”.

Nos mercados, o gráfico de pontos e as sinalizações do presidente do Fed, Jerome Powell, foram lidos por uma ótica relativamente hawkish, o que contribuiu para a falta de ímpeto das ações.

A ação da Nvidia caiu 2,67%, após o Financial Times revelar que a China teria proibido a compra de seus chips de inteligência artificial pelas empresas de tecnologia locais. O papel Lyft avançou 13,13%, após o anúncio de parceria com a Waymo para o lançamento de “robotáxis” nos em Nashville, nos EUA A Uber Technologies, maior rival da Lyft, baixou 4,96%.

A Workday, empresa de software de recursos humanos, subiu 7,25% após o anúncio de US$ 2 bilhões em investimentos. Já a Oracle caiu 1,68% após a imprensa norte-americana informar que a empresa estaria no consórcio de investidores que irá controlar o Tiktok.

Estadão Conteúdo

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