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Bolsas de NY fecham em queda com farmacêuticas puxando correção do recorde do Dow Jones

O setor era pressionado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, de que pretende colocar tarifas sobre os medicamentos “bem rapidamente”

Redação Jornal de Brasília

25/08/2025 17h47

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Uma placa de rua de Wall Street, no Distrito Financeiro, perto da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 19 de maio de 2025, na cidade de Nova York. (Foto de TIMOTHY A. CLARY / AFP)

São Paulo, 25 – As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, 25, com as ações de farmacêuticas puxando uma correção do índice Dow Jones de seu recorde marcado na sexta-feira. O setor era pressionado por comentários do presidente dos EUA, Donald Trump, de que pretende colocar tarifas sobre os medicamentos “bem rapidamente”. A Nvidia subiu em semana de atenções voltadas ao balanço da empresa de produtos de inteligência artificial (IA).

O índice Dow Jones cedeu 0,77%, aos 45.282,47 pontos. O recuo de 349,27 pontos apenas tirou parte do salto de mais de 800 pontos da sexta-feira. O S&P 500 cedeu 0,43%, aos 6.439,32 pontos e o Nasdaq marcou uma variação negativa de 0,22%, encerrando em 21 449,29 pontos.

Após os comentários de Trump sobre o setor farmacêutico, as ações da Merck cederam 2,3% e as da Amgem perderam 1,8%, figurando entre as três maiores quedas porcentuais do Dow Jones. Os papéis da Pfizer caíram 2,9%, os da Moderna recuaram 6,5%. A Eli Lilly teve queda de 2,3%.

As incertezas em torno de um possível acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, a intensificação da disputa tarifária entre EUA e Índia e os sinais divergentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) também ficaram no radar hoje diante da expectativa dos investidores ainda com o resultado da Nvidia.

A Nvidia subiu 1,0%. A principal fabricante de chips de inteligência artificial deve divulgar seus resultados trimestrais na quarta-feira.

A Intel perdeu 1%. A companhia alertou que a participação do governo dos EUA na empresa envolve riscos que podem afetar seus negócios, finanças e resultados operacionais. Segundo a companhia, a “participação acionária significativa do governo dos EUA na companhia pode sujeitar a companhia e seus acionistas a uma série adicional de riscos e incertezas”.

Os bancos tiveram desempenhos distintos, com o sinal negativo acompanhando o Goldman Sachs (-0,42%), Citigroup (-0,27%) e Morgan Stanley (-0,25%) em baixa, após ganhos superiores a 2% na sexta-feira. O Wells Fargo subiu 1,4.

As aéreas também foram alvo de realização de lucros após o salto de sexta-feira. A American Airlines caiu 4,06%, em ajuste parcial do ganho de 7,8% da sessão anterior. A Delta Airlines caiu 2%.

Estadão Conteúdo

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