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Bolsas de NY fecham em queda, com balanços e monitorando acordo EUA-China

O mercado também aguarda balanços do setor de tecnologia, após resultado decepcionante da Meta

Redação Jornal de Brasília

30/10/2025 17h45

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Uma placa de rua de Wall Street, no Distrito Financeiro, perto da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 19 de maio de 2025, na cidade de Nova York. (Foto de TIMOTHY A. CLARY / AFP)

São Paulo, 30 – As bolsas de Nova York fecharam a sessão desta quinta-feira, 30, em queda, ainda sentindo as declarações moderadas do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, e colocando em segundo plano o acordo alcançado entre EUA e China. O mercado também aguarda balanços do setor de tecnologia, após resultado decepcionante da Meta.

O índice Dow Jones teve queda de 0,23%, aos 47.522,12 pontos. Já o S&P 500 encerrou em baixa de 0,99%, aos 6.822,34 pontos e o Nasdaq caiu 1,57%, aos 23.581,14 pontos.

Segundo analistas, Wall Street não conseguiu se afastar dos comentários feitos por Powell na quarta-feira, indicando que flexibilizações futuras não estão garantidas. Nem a trégua sino-americana alcançada foi suficiente para impulsionar as ações para o verde, aponta o Brown Brothers Harriman (BBH), levando em conta que já haviam indícios desde o início da semana de que o resultado seria positivo.

O Nasdaq e o S&P 500 sentiram ainda forte pressão de baixa no setor de tecnologia. Três das sete “Magníficas” divulgaram os balanços na quarta, após o fechamento. Os papéis da Meta caíram 11,33% após registrar lucros abaixo das expectativas. A Microsoft também teve queda de 2,90%, mesmo com lucros acima da estimativa. Já a Alphabet subiu 2,52%, com resultados agradando investidores.

No fim da sessão desta quinta, outras duas “Magníficas”, Apple (+0,63%) e Amazon (-3,23%), devem divulgar seus balanços.

A produtora de chips Nvidia também registrou perdas de 2,04% com a impossibilidade de retomar imediatamente as vendas na China e realizando lucros recentes. Já a Tesla caiu 4,64%, após relatos de investidores se opondo ao pacote de pagamento de US$ 1 trilhão para o CEO Elon Musk.

O setor bancário avançou em bloco, recuperando perdas recentes e ainda digerindo a decisão do Fed. Registravam altas o Morgan Stanley (+0,75%), JPMorgan (+1,29%), Citi Group (+1,11%), Goldman Sachs (+0,91%) e Bank of America (+0,86%).

Nas farmacêuticas, a Moderna subiu 13,93% após relatos de que a empresa pode ser vendida por causa dos problemas financeiros. A Eli Lilly teve alta de 3,81%, depois de agradar em resultados. A Metsera disparou 22,06%, ante oferta de aquisição pela Novo Nordisk.

Estadão Conteúdo

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