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Bolsas de NY fecham em queda, após piora no fim do pregão

As bolsas de Nova York fecharam em queda após uma deterioração no sentimento de risco no final do pregão apagar os ganhos de mais cedo

Redação Jornal de Brasília

28/02/2023 20h06

Foto: Reprodução

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira, 28, após uma deterioração no sentimento de risco no final do pregão apagar os ganhos de mais cedo. A piora em dois indicadores econômicos nos EUA chegou a gerar esperanças de arrefecimento no aperto do Federal Reserve (Fed), mas no fim prevaleceu a avaliação de que as incertezas ainda estão elevadas

O índice Dow Jones caiu 0,71%, aos 32.656,70 pontos, o S&P 500 perdeu 0,30%, aos 3.970,15 pontos, e o Nasdaq fechou em queda de 0,10%, aos 11.455,54 pontos. No mês, as quedas foram de 4,2%, 2,6% e 1,1%, respectivamente.

No começo do pregão, as bolsas chegaram a ganhar fôlego, após dados fracos dos EUA reforçarem a perspectiva de que o Fed pode não ser tão agressivo no ritmo de altas de juros. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do Instituto para Gestão da Oferta (ISM) de Chicago caiu a 43,6 em fevereiro, ante previsão de 45,0. Já o índice de confiança do consumidor do Conference Board recuou de 106,0 em janeiro a 102,9 em fevereiro, ante previsão de 108,5.

Segundo a Wells Fargo, entretanto, o dado de confiança do consumidor indica que os consumidores estão preocupados com o futuro, em meio às altas de juros do Fed. O novo presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, falou hoje que é perigoso confiar demais em reações do mercado para as decisões de política monetária.

No front corporativo, o Goldman Sachs caiu 3,80%, após seu CEO, David Solomon, afirmar que o banco está considerando “alternativas” para seus negócios de plataformas de consumo. Papéis da Merck também perderam 2,87%, depois da empresa relatar falhas em estudos de estágio avançado envolvendo seu medicamento contra o câncer Keytruda. Já as ações da Meta e Snap se destacaram pelas altas de mais de 3,19% e 2,73%, com notícias de que as empresas estão investindo na inteligência artificial.

Estadão Conteúdo

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