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Bolsas de Nova York fecham em queda, com cautela em mais um dia de shutdown nos EUA

O índice Dow Jones encerrou em queda de 0,52%, aos 46.358,42 pontos

Redação Jornal de Brasília

09/10/2025 17h40

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Uma placa de rua de Wall Street, no Distrito Financeiro, perto da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), em 19 de maio de 2025, na cidade de Nova York. (Foto de TIMOTHY A. CLARY / AFP)

São Paulo, 09 – As bolsas de Nova York encerraram o pregão desta quinta-feira, 9, em queda enquanto investidores acompanham o nono dia de paralisação das atividades do governo dos Estados Unidos, com mais um dia de impasse orçamentário no Senado do país.

O índice Dow Jones encerrou em queda de 0,52%, aos 46.358,42 pontos. Já o S&P 500 registrou baixa de 0,28%, aos 6.735,11 pontos, após registrar 6.764,58 pontos no começo da sessão, superando a máxima histórica da quarta-feira. Nasdaq caiu 0,08%, aos 23.024,63 pontos, depois de atingir 23.062,62 pontos e também ultrapassar a máxima da quarta.

A baixa observada nesta quinta pode ser atribuída a uma rotação entre investimentos, “que pode causar algum efeito ou volatilidade durante a sessão”, afirmou a Aptus Capital Advisors à CNBC. Ainda segundo a análise, existem sinais de que “algumas pessoas acreditam que o mercado de ações está superaquecido, pedindo por algum tipo de pausa em um momento em que a estratégia clássica de comprar nas baixas continua”.

Entre as ações que mais se movimentaram, Pepsico ganhou 4,23%, após anunciar balanço que superou expectativas do mercado. O papel da companhia aérea norte-americana Delta avançou 4,29% após a publicação dos resultados trimestrais. A American Airlines caiu 1,61% enquanto a United Airlines subiu 3,31%

Nvidia subiu 1,79%, após a empresa conseguir liberação do governo dos EUA para exportar chips de inteligência artificial para os Emirados Árabes Unidos.

Ferrari despencou 14,99% após o anúncio do primeiro carro elétrico da empresa.

Investidores também acompanharam o avanço das negociações para o fim da guerra em Gaza, com o Hamas afirmando que recebeu “garantias” do governo dos EUA pelo fim da guerra.

Também no radar, o nono dia do shutdown, com uma nova tentativa frustrada de aprovar um acordo orçamentário no Senado. Para a Brown Brothers Harriman, a falta da divulgação de dados oficiais deixa a “visibilidade” da economia norte-americana reduzida.

Sem os números, declarações de dirigentes do Fed ganham importância, com o diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) Michael Barr, defendendo “cautela” em discurso nesta quinta. O Macquarie Group avalia que o mercado precifica muito alto um novo corte de juros em outubro. Para a empresa, a probabilidade está entre 50-75%.

Estadão Conteúdo

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