Países doadores e instituições financeiras internacionais reuniram-se hoje para discutir as propostas da União Européia (UE) sobre a criação de um mecanismo de ajuda, ed cheapest capaz de impedir o colapso dos serviços básicos nos territórios palestinos.
A Comissão Européia (Poder Executivo do bloco) prevê enviar dezenas de milhões de dólares aos territórios mensalmente, para manter os serviços públicos como os de saúde e de educação e garantir o pagamento de algum tipo de retribuição para médicos, enfermeiros e professores palestinos.
Ontem, países-membros da UE reuniram-se para tentar resolver suas desavenças em torno de um mecanismo que é necessário para aliviar a crise financeira dos palestinos.
A Comissão Européia deseja colocar as medidas em funcionamento até o final de junho, mas o aval norte-americano é crucial para saber se órgãos como o Banco Mundial estarão envolvidos nesse esforço.
Os grandes doadores do Ocidente, liderados pelos EUA, congelaram o envio direto de ajuda para o governo palestino depois de o Hamas ter vencido as eleições de janeiro. O grupo continua se recusando a reconhecer a legitimidade de Israel, a renunciar à violência e a aceitar os acordos de paz interinos.
No entanto, a deterioração das condições de vida nos territórios palestinos e a preocupação com o clima de instabilidade na região fizeram nascer um acordo sobre a criação de um canal de ajuda que não passaria pelas mãos do Hamas, considerado um grupo terrorista pelos EUA e pela UE.
Os próprios países-membros do bloco europeu divergem, no entanto, sobre a amplitude do mecanismo de ajuda. Alguns, como a França, defendem o envio de fundos para o pagamento de salários com o intuito de manter serviços básicos, como os de saúde e de educação, em funcionamento. Outros, entre os quais a Grã-Bretanha, desejam enviar uma ajuda limitada à área de saúde, em especial para os serviços de emergência.